segunda-feira, 17 de junho de 2013

O MINISTRO DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA . VALOR DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA

  • PARTICIPAÇÃO DOS FIÉIS NA SANTA MISSA
  • O SACERDÓCIO COMUM DOS FIÉIS
  • COMUNHÃO - PARTE INTEGRANTE DO SACRIFÍCIO DA MISSA...
  • VALOR DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA
  • O MINISTRO DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA
  • O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA: DEFINIÇÃO, EXCELÊNCIA...

  • O MINISTRO DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA
    Em todas as Missas JESUS CRISTO, Vítima e Sacerdote, Se oferece pessoalmente a DEUS na Consagração, renovando os sentimentos de obediência de que estava possuído no Calvário. Na Consagração, o ministro humano apenas "empresta a Cristo a sua língua e lhe cede as suas mãos". Vê-se, com bastante clareza, que JESUS CRISTO intervém atualmente para Se imolar de modo incruento, oferecendo ao eterno Pai o Sacrifício, através de seus sacerdotes.

    Consideremos o MINISTRO DA MISSA, de que Nosso Senhor se serve como instrumento.
    A) MINISTRO.
    Só os sacerdotes são ministros do Sacrifício da Missa. Nosso Senhor dirigia-se aos Apóstolos, e sucessores deles no Sacerdócio quando disse, após a instituição da Eucaristia: "FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM". (Luc. XXII, 19). A prática da Igreja, aliás, nenhuma dúvida deixa no assunto. Desde os tempos mais antigos, são os Bispos e os Padres que CELEBRAM o Santo Sacrifício da Missa.
    Quando dizemos que a Missa é o Sacrifício de toda a Igreja, afirmamos que todos os fiéis nela devem tomar parte; não queremos, contudo, significar que o Sacrifício da Missa seja obra de todos os membros da Igreja.
    Na sociedade sobrenatural, criada por Jesus Cristo, somente os Sacerdotes são os SACRIFICADORES, somente eles podem realizar o Sacrifício da Missa.
    "Só aos Apóstolos, diz Pio XII, e aos que deles e dos seus sucessores receberam a imposição das mãos, é conferido o PODER SACERDOTAL, por cuja virtude, assim como representam, perante o povo que lhes é confiado, a pessoa de Jesus Cristo, assim também, representam esse mesmo povo perante Deus". (Mediator Dei). 
    Contudo, também no ato sublime e singular da oblação sacrifical, o povo tem sua participação, com seu voto, com sua aprovação. Eis o que diz Inocêncio III: "O que em particular se cumpre pelo ministério dos sacerdotes, universalmente é cumprido pelo voto dos fiéis". Mas o fato de participarem no Sacrifício eucarístico NÃO CONFERE aos fiéis NENHUM PODER SACERDOTAL.
    "A imolação incruenta, por meio da qual, depois de pronunciadas as palavras da Consagração, Jesus Cristo torna-se presente sobre o altar no estado de vítima, é levada a cabo somente pelo SACERDOTE, ENQUANTO REPRESENTANTE DA PESSOA DE CRISTO, e não enquanto representante da pessoa dos fiéis." (Pio XII - Mediator Dei).

    B) CONDIÇÕES REQUERIDAS:
    1º) para que o Sacrifício seja VÁLIDO: a) o poder da ORDEM;
    b) intenção de fazer o que faz a Santa Igreja.

    2º) para que o Sacrifício seja LÍCITO: O ministro deve:
    a) possuir o estado de graça;
    b) estar em jejum;
    c) observar as cerimônias prescritas.

    Os padres ao celebrar, devem trazer as disposições mais santas, subindo o Altar com os sentimentos da maior pureza e caridade, piedade viva e profunda, como o exige função tão sublime.

    "Oh! quão grande e venerável é o ministério dos sacerdotes, aos quais é dado consagrar com palavras santas o SENHOR de majestade, bendizê-Lo com os lábios, tocá-Lo com as mãos, recebê-Lo em sua boca, distribuí-Lo aos outros!" (Imitação de Cristo).
     
    VALOR DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA
    A Santa Missa como ação de Cristo, considerando-se o Sacerdote principal e a Vítima, tem valor INFINITO.
    Considerando, porém, a aplicação aos homens (pois a Missa distribui e aplica os merecimentos da Cruz), os frutos são proporcionados às disposições das pessoas por quem se oferece. Quanto melhores as disposições, maiores os frutos. Frutos são a nossa participação de fato aos efeitos propiciatório e impetratório da Santo Sacrifício.
    Estes frutos são de três categorias:
    Frutos gerais - são os que aproveitam a todos os fiéis cristãos, vivos e defuntos, a toda a Igreja. Daí vemos, sem dificuldade, que "todas as Missas são comunitárias (mesmo as celebradas privadamente), porquanto dizem respeito ao bem e à salvação comum de todos os homens". (Cat. Romano).
    Frutos especiais - os que são atribuídos às pessoas, vivas ou defuntas, pelas quais o Sacrifício é aplicado pelo sacerdote celebrante.
    Frutos especialíssimos - são os que competem ao celebrante, aos ajudantes e aos que assistem à Santa Missa.

    A QUEM E POR QUEM SE CELEBRA O SANTO SACRIFÍCIO?

    I - A Santa Missa, por ser verdadeiro sacrifício incluindo, portanto, a adoração, só pode ser oferecida a DEUS.
    Por que então se celebram tantas Missas em honra de Maria Santíssima e dos Santos? Quando se celebra a Missa em honra da Maria Santíssima e dos Santos, não se lhes oferece o sacrifício, mas sim a DEUS, para agradecer-Lhe as graças que lhes fez ou para obter, por intercessão deles, as graças de que necessitamos.
    Esta é a razão por que o sacerdote nunca costuma dizer: "Ofereço-te este Sacrifício, ó Pedro, ou, ó Paulo. "Mas oferecendo o sacrifício só a DEUS, rende-Lhe graças pela insigne vitória dos Santos, aos quais implora proteção, de maneira que "no céu se dignem interceder por nós, aqueles cuja memória celebramos na terra".

    II - POR QUE SE CELEBRA?

    Ensina o Concílio de Trento que o Santo Sacrifício da Missa pode ser oferecido pelos vivos e pelos defuntos.
    A. Pelos vivos: a) Pode-se oferecer a Santa Missa na intenção dos fiéis, justos ou pecadores; b) pelos infiéis, hereges, cismáticos e excomungados: privadamente, evitando possíveis escândalos, assim mesmo para obter que se convertam a fé católica.

    B. Pelos defuntos: a) Não pode ser oferecido o sacrifício da Missa por quem não for capaz de recolher os frutos: os condenados do inferno, as crianças que morrem sem o batismo e os santos do céu. b) É proibido, por leis eclesiásticas, celebrar a Missa pelos que morreram fora da comunhão da Igreja: infiéis, hereges, excomungados - sem terem dado sinais positivos de arrependimento. Estes não têm direito aos sufrágios públicos. A Igreja, porém, permite a celebração de Missas por eles privadamente. c) Pelas almas do Purgatório para livrá-las mais depressa do purgatório.
    Se os sacrifícios da Antiga Lei já tinham virtude PROPICIATÓRIA, como se deduz do procedimento de Judas Macabeu (I Mac. XII, 44), que oferecia sacrifícios pelos seus soldados mortos na guerra, quanto maior eficácia não terá a Santa Missa, para obter a remissão das penas devidas ao pecado!

    "QUANDO O SACERDOTE CELEBRA A SANTA MISSA, HONRA A DEUS, ALEGRA OS ANJOS, EDIFICA A IGREJA, AJUDA OS VIVOS, PROPORCIONA DESCANSO AOS DEFUNTOS E FAZ-SE PARTICIPANTE DE TODOS OS BENS". (Imitação de Cristo IV, 5).

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