Michele Damasceno, Divina Liturgia, Θεία Λειτουργία, XVI sec., Museo delle Icone e delle Sacre Reliquie dell'Arcidiocesi di Creta, Candia |
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sábado, 27 de julho de 2013
MISSA PONTIFICAL DO PAPA FRANCISCO NA CATEDRAL DO RIO DE JANEIRO .YOU CAN SEE NOW IN DIRECT THE HOLY MASS OF HOLY FATHER FRANCIS IN THE CATHEDRAL OF RIO DE JANEIRO. VOIR EN DIRECT LA SAINTE MESSE du Pape François à la Catédral de Rio de Janeiro. VEDERE IN DIRECTO ADESSO LA MESSA DEL PAPA FRANCESCO IN CATEDRAL A RIO DE JANEIRO
VEER AHORA MISMO EN DIRECTO LA SANTA MISSA DEL PAPA EN LACATEDRAL DE RIO DE JANEIRO
http://www.ewtn.com/multimedia/live_player.asp?satname=intlspanlp&servertime=&telrad=t008
YOU CAN SEE NOW IN DIRECT THE HOLY MASS OF HOLY FATHER FRANCIS IN THE CATHEDRAL OF RIO DE JANEIRO
VER EM DIRECTO AGORA MESMO A MISSA PONTIFICAL DO PAPA FRANCISCO NA CATEDRAL DO RIO DE JANEIRO
sexta-feira, 26 de julho de 2013
VEER AHORA MISMO EN DIRECTO LA LLEGADA DEL PAPA PARA LA VIA SACRA CON LOS JOVENES. VER EM DIRECTO AGORA MESMO A CHEGADA DO PAPA FRANCISCO NO RIO DE JANEIRO , PARA FAZER A VIA-SACRA COM OS JOVENS.L'Arrivée du Pape François à Rio de Janeiro . Chemin de Croix avec les Jeunes . YOU CAN SEE NOW IN DIRECT THE ARRIVAL OF HOLY FATHER FRANCIS IN RIO DE JANEIRO, TO THE VIA CRUCIS. VOIR EN DIRECT LA VIE SCRÉE AVEC LES JEUNES. VEDERE IN DIRECTO ADESSO IL ARRIVO DEL PAPA FRANCESCO IN A RIO DE JANEIRO PARA LA VIA SACRA
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domingo, 21 de julho de 2013
LOTTA TRA SACRO E PROFANO
LOTTA TRA SACRO E PROFANO
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A Santa Missa é a Renovação Mística e Incruenta do Sacrifício do Calvário
1 – A Santa Missa é a renovação incruenta do Sacrifício Redentor de Cristo, começado na Sua Encarnação e consumado no Calvário.
1.1 – No Calvário, Jesus Cristo ofereceu-Se de um modo sangrento.
Na Missa, oferece-Se de um modo sacramental, debaixo das aparências do Pão e do Vinho, para continuamente aplicar a nós, que não assistimos à Sua Obra Redentora, os frutos da Sua Encarnação, do Seu Nascimento, da Sua Vida oculta e pública, da Sua Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão ao Céu.
1.2 – Tudo isto está contido na Santa Missa, que é, como diz S. Tomás:
«O Sacrifício incruento da Vítima novamente enviada pelo Pai para os nosso altares, para nos aplicar os merecimentos infinitos da Sua Redenção, nomeadamente através da Sua Paixão e Morte».
2 – «A Missa é o próprio Sacrifício que foi oferecido a Deus sobre a Cruz», diz o Concílio de Trento.
É oferecido de um modo místico e incruento (sem derramamento de sangue), mas tem o mesmo valor e a mesma eficácia, pois nos aplica os frutos da Redenção de Cristo, operada de uma vez para sempre pelo nosso Divino Redentor, há perto de dois milénios.
2.1 – Sendo certo que pelo Sacrifício da Missa não somos novamente redimidos, pois já o fomos pelo Sacrifício cruento da Cruz; o Concílio de Trento define, como dogma de Fé, que «são-nos todavia aplicados os preciosos frutos da Redenção do Sacrifício da Cruz, através do Sacrifício incruento da Eucaristia» (C. Trento XII).
3 – Na Santa Missa, o Sacerdote é Jesus Cristo, e igualmente é Ele a Vítima.
No altar, o Padre não é mais que o representante e o instrumento de que Cristo se serve, mormente para a Consagração do pão e do vinho no verdadeiro Corpo e Sangue do Senhor Jesus.
3.1 – Na Santa Missa, é Deus feito Homem que Se oferece ao Pai, a Ele próprio no Seu Verbo e ao Espírito Santo, para adorar, louvar, agradecer, reparar e pedir em nosso nome, visto sermos membros do Seu Corpo Místico.
4 – «Todas as boas obras reunidas não equivalem ao Santo Sacrifício da Missa, porque são obras de homens, enquanto que a Missa é Obra de Deus.
O martírio humano [por mais valioso e doloroso que seja] não é quase nada, comparado com a Santa Missa, porque é o sacrifício que o homem faz a Deus da sua vida.
Mas a Santa Missa é o Sacrifício (supremo) que (o próprio) Deus faz do Seu Corpo e Sangue por Amor dos homens [pelo que tem valor infinito]».(S. João Maria Vianney / Santo Cura de Ars)
5 – «Nenhuma língua humana pode expressar os enormes e preciosos frutos e graças que emanam da Celebração do Santo Sacrifício da Missa, em especial para os fiéis dignamente participantes:
O pecador encontra ali a disposição para a sua reconciliação com Deus, e o justo a sua purificação e perfeição mais amplas.
Ali, os pecados são perdoados, ao menos os veniais, os vícios afogados, as virtudes aumentadas e as insídias de Satanás são desbaratadas».
(S. Lourenço Justiniano)
6 – «Uma só Missa pesa mais na balança da Justiça e da Misericórdia de Deus do que todas as orações e boas obras de todos os Santos e Missionários.
Uma só Missa dá mais Glória a Deus do que todos os milagres dos Santos e do que os cânticos dos Coros dos Anjos»(Venerável Padre Matéo).
7 – «Uma maneira óptima de obtermos qualquer graça agradável a Deus, sobretudo a conversão dos pecadores, é mandar celebrar a Santa Missa em honra da Misericórdia Divina» (Revelou Jesus a Santa Faustina).
José Mariano
1.1 – No Calvário, Jesus Cristo ofereceu-Se de um modo sangrento.
Na Missa, oferece-Se de um modo sacramental, debaixo das aparências do Pão e do Vinho, para continuamente aplicar a nós, que não assistimos à Sua Obra Redentora, os frutos da Sua Encarnação, do Seu Nascimento, da Sua Vida oculta e pública, da Sua Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão ao Céu.
1.2 – Tudo isto está contido na Santa Missa, que é, como diz S. Tomás:
«O Sacrifício incruento da Vítima novamente enviada pelo Pai para os nosso altares, para nos aplicar os merecimentos infinitos da Sua Redenção, nomeadamente através da Sua Paixão e Morte».
2 – «A Missa é o próprio Sacrifício que foi oferecido a Deus sobre a Cruz», diz o Concílio de Trento.
É oferecido de um modo místico e incruento (sem derramamento de sangue), mas tem o mesmo valor e a mesma eficácia, pois nos aplica os frutos da Redenção de Cristo, operada de uma vez para sempre pelo nosso Divino Redentor, há perto de dois milénios.
2.1 – Sendo certo que pelo Sacrifício da Missa não somos novamente redimidos, pois já o fomos pelo Sacrifício cruento da Cruz; o Concílio de Trento define, como dogma de Fé, que «são-nos todavia aplicados os preciosos frutos da Redenção do Sacrifício da Cruz, através do Sacrifício incruento da Eucaristia» (C. Trento XII).
3 – Na Santa Missa, o Sacerdote é Jesus Cristo, e igualmente é Ele a Vítima.
No altar, o Padre não é mais que o representante e o instrumento de que Cristo se serve, mormente para a Consagração do pão e do vinho no verdadeiro Corpo e Sangue do Senhor Jesus.
3.1 – Na Santa Missa, é Deus feito Homem que Se oferece ao Pai, a Ele próprio no Seu Verbo e ao Espírito Santo, para adorar, louvar, agradecer, reparar e pedir em nosso nome, visto sermos membros do Seu Corpo Místico.
4 – «Todas as boas obras reunidas não equivalem ao Santo Sacrifício da Missa, porque são obras de homens, enquanto que a Missa é Obra de Deus.
O martírio humano [por mais valioso e doloroso que seja] não é quase nada, comparado com a Santa Missa, porque é o sacrifício que o homem faz a Deus da sua vida.
Mas a Santa Missa é o Sacrifício (supremo) que (o próprio) Deus faz do Seu Corpo e Sangue por Amor dos homens [pelo que tem valor infinito]».(S. João Maria Vianney / Santo Cura de Ars)
5 – «Nenhuma língua humana pode expressar os enormes e preciosos frutos e graças que emanam da Celebração do Santo Sacrifício da Missa, em especial para os fiéis dignamente participantes:
O pecador encontra ali a disposição para a sua reconciliação com Deus, e o justo a sua purificação e perfeição mais amplas.
Ali, os pecados são perdoados, ao menos os veniais, os vícios afogados, as virtudes aumentadas e as insídias de Satanás são desbaratadas».
(S. Lourenço Justiniano)
6 – «Uma só Missa pesa mais na balança da Justiça e da Misericórdia de Deus do que todas as orações e boas obras de todos os Santos e Missionários.
Uma só Missa dá mais Glória a Deus do que todos os milagres dos Santos e do que os cânticos dos Coros dos Anjos»(Venerável Padre Matéo).
7 – «Uma maneira óptima de obtermos qualquer graça agradável a Deus, sobretudo a conversão dos pecadores, é mandar celebrar a Santa Missa em honra da Misericórdia Divina» (Revelou Jesus a Santa Faustina).
José Mariano
fonte
sábado, 20 de julho de 2013
Vivre l'Eucharistie avec Marie
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Vivre l'Eucharistie avec Marie
La Vierge nous accueille - rites d'introduction
Marie est là qui nous accueille à chaque Eucharistie, comme elle accueillait
les convives de Cana. La messe commence par un « rite d’accueil », et ce rite
devrait être vécu avec Marie. Particulièrement les jours de fête et à l'occasion de la célébration des sacrements, le ministère de l'accueil devrait être développé. La Mère du Seigneur devrait alors être contemplée comme celle qui accueille les disciples du Fils dans la salle de la célébration, dans l'église.
Ecouter la Parole avec la Vierge de l'écoute
Sainte Marie fait connaître au monde la Parole qui sauve. Sainte Catherine Sienne (1347-1380) s'exclame : « 0 Marie, mon doux amour, en toi le Verbe est écrit, lui de qui avons la doctrine de la vie ; tu es la table qui nous donne cette doctrine. » Saint Sophrone de Jérusalem († 638) appelle Marie "Liber Verbes", le Livre ouvert de Christ sagesse, car de son sein virginal on peut contempler et écouter le Verbe divin. Marie est ainsi accueillie par l'Église comme Mère et Maîtresse de la vie spirituelle. Elle montre comment la parole biblique, qui grâce à son fiat s’est incarnée en elle, se réalise encore grâce au fiat généreux des fidèles qui participent à la sainte Messe.
Entendre l’homélie avec Marie
En dialoguant avec l'ange, la Vierge assume la maternité divine de manière
responsable. Son dialogue n'exprime pas de doute, mais une stupeur devant la
grandeur et à la nouveauté incompréhensible de l'annonce (Lc 1, 29-35). En même
temps, ce dialogue souligne une demande de clarification pour qu'elle puisse
adhérer consciemment à la proposition de Dieu. De même, lors de l’homélie, le dialogue entre Dieu le Père et son peuple célébrant est un accueil et une assimilation de la Parole. Par sa nature, l'homélie se propose d’inviter les croyants à dialoguer avec Dieu le Père. Entendre l'homélie après l'écoute de la Parole, c'est demander, presque comme Marie, "Comment cela peut-il se faire ?" (Lc 1, 34). Comment cette Parole peut-elle s’incarner en moi ? En Occident, pendant le Moyen-Âge tardif, au début et à la fin de l'homélie, on récitait à genoux un "Ave Maria", comme pour souligner comment les croyants apprenaient de Marie à écouter et à incarner la Parole.
Vivre la prière Eucharistique avec Marie
Marie dans la liturgie eucharistique se présente comme la Mère glorieuse qui
dévoile les qualités divines du Pain céleste. Chemin des divins Mystères, Marie est appelée la « Mère mystagogique ». Et, comme l’Esprit a agi en Marie à l’Annonciation en la sanctifiant, de même il opère par les dons eucharistiques en ceux qui y communient.
Saint Jean Damascène dit :
"Tu demandes comment le pain devient Corps du Christ, et le vin ... Sang du Christ ? Moi, je te dis: le Saint-Esprit fait irruption et accomplit cela qui surpasse toute parole et toute pensée... Qu’il te suffise d’entendre que c’est par le Saint-Esprit, de même que c’est de la Sainte Vierge et par le Saint-Esprit que le Seigneur, par lui-même et en lui-même, assuma la chair." Saint Ephrem dit : "Voilà le Feu de l’Esprit dans le sein de sa Mère, voilà le Feu de l’Esprit dans le fleuve du Jourdain. Feu et Esprit dans notre baptême, dans le Pain et dans le Calice, Feu et Esprit."
Communier avec Marie, l’épouse royale
Au moment de la communion, l'Église Épouse devienne dans l'Esprit "une chair
unique" avec le Sauveur, son Époux de sang. Marie est la Mère et l’épouse toute
sainte du Seigneur Dieu. Marie préside souverainement aux noces eschatologiques du Fils avec l'Église (cf. Ap 19,6-9). Elle partage la gloire du Fils ressuscité. Elle le prie de préparer la table, à faire asseoir les disciples, et elle se réjouit complètement quand le Fils passe les servir lui-même (cf. Lc 12,37; 22,29-30). En mangeant au banquet du Seigneur les chrétiens anticipent, en tant que disciples, le banquet céleste du Père. Mais avant de le vivre au Ciel, ils doivent, comme Marie, grandir dans ce mystère indicible, à travers la célébration fréquente de l'Eucharistie et la consommation du corps et du sang du Seigneur.
La Vierge et l’envoi en mission
Après l'Annonciation, mue par l’Esprit, la Vierge se rend rapidement et
dynamiquement chez sa parente Elisabeth pour la sanctification de Jean le
Baptiste et la profession de foi d'Elisabeth. Marie est le modèle pour le fidèle. Après l'action eucharistique, commence la mission, l'annonce, la louange de Dieu dans le monde et l'engagement pour la sanctification des frères. En outre, Marie, forte dans sa foi, reste debout près de la Croix, de même aussi les chrétiens, une fois la célébration terminée, ne sont pas abattus à cause du péché et de l'égoïsme, mais ils vivent ressuscités dans la puissance de l'Esprit du Christ, en accomplissant les oeuvres de la Résurrection (cf. Gal 5,22). SOURCE |
sexta-feira, 19 de julho de 2013
« La Sainte Messe, centre et racine de la vie du chrétien »
« La Sainte Messe, centre et racine de la vie du chrétien
»
Angel Garcia Ibañez
Université Pontificale de la Sainte Croix
« Je vous ai toujours enseigné, mes fils et mes filles très chers, que la racine et le centre de votre vie spirituelle est le Saint Sacrifice de l'Autel ». 1. Que l'Eucharistie est le centre et la racine de la vie du chrétien, voilà ce que maintes fois a écrit et prêché le bienheureux Josémaria Escriva.
Il abordait spécialement ce thème quand sa prédication l'amenait à exposer la doctrine catholique sur le Sacrifice Eucharistique, et quant il traitait de la vocation chrétienne comme du fait de vivre en Dieu, avec une âme sacerdotale. Il écrivait en 1940: « Si le Fils de Dieu s'est fait homme et s'Il est mort sur une Croix, c'est pour que nous soyons, tous les hommes, un en Lui et avec le Père (cf Jn 17,22). C'est donc que nous sommes appelés à former partie de cette unité divine. Avec une âme sacerdotale, faisant de la sainte Messe le centre de notre vie intérieure, nous cherchons à être avec Jésus, entre Dieu et les hommes ».2. Pour être conséquent avec le caractère central de l'Eucharistie dans la vie de l'Église et dans celle du chrétien, le bienheureux Josémaria exhortait chacun à apporter son existence entière au Sacrifice Eucharistique. « Lutte pour arriver à ce que le Saint Sacrifice de l'Autel soit le centre et la racine de ta vie intérieure, en sorte que toute ta journée se convertisse en un acte de culte - prolongation de la Messe que tu as entendue et préparation de la suivante- débordant en oraisons jaculatoires, visites au Saint Sacrement, offrande de ton travail professionnel et de ta vie de famille ».3. Josémaria accompagnait sa prédication de l'exemple de sa propre vie, comme en témoigne Monseigneur Alvaro del Portillo: « Pendant quarante ans, jour après jour, j'ai été témoin de son acharnement à transformer chaque journée en un holocauste, en une prolongation du Saint Sacrifice de l'Autel. La sainte Messe était le centre de sa consécration héroïque au travail et la racine qui vivifiait sa lutte intérieure, sa vie de prière et de pénitence., Grâce à cette union au sacrifice du Christ, son activité pastorale a acquis une valeur sanctificatrice impressionnante. Vraiment, dans chacune de ses journées, tout était operatio Dei, Opus Dei, chemin authentique de prière, d'intimité avec Dieu, d'identification avec le Christ qui s'offre pour le salut du monde ».4.
Dans le présent papier, je me propose dans un premier temps de considérer le fondement dogmatique et le contenu théologique de l'expression que le Bienheureux Josémaria employait si souvent, selon laquelle la Messe est la racine et le centre de la vie du chrétien. Dans un second temps, je m'attacherai à mettre en lumière ce que cette expression implique pour l'existence quotidienne du chrétien; pour cela, je m'aiderai aussi des enseignements du Bienheureux.
1. L'Eucharistie, perpétuation du courant d'Amour trinitaire pour les hommes dans le temps de l'Eglise
Qui s' approche des écrits du Bienheureux Josémaria constate d'emblée le profond sentiment de filiation divine qu'ils reflètent et la perspective trinitaire dont ils sont porteurs. L'homélie intitulée « L'Eucharistie, mystère de foi et d'amour », prononcée je jeudi Saint 14 avril 1960, nous introduit comme suit dans la considération du mystère Eucharistique:
« Le Dieu de notre foi n'est pas un être lointain, qui assiste indifférent au sort des hommes, leurs labeurs, leurs luttes, leurs peines. Ce Dieu est un Père qui aime ses enfants jusqu'à leur envoyer le Verbe, deuxième personne de la Très Sainte Trinité pour qu'en s'incarnant Elle meure pour nous et nous rachète. Ce même Père amoureux nous attire à Lui avec douceur, moyennant l'action de l'Esprit Saint qui habite en nos cœurs.
« La Joie du Jeudi Saint découle de là, du fait que l'on comprenne que le Créateur a débordé d' Amour pour ses créatures. Notre Seigneur Jésus Christ, comme si toutes les autres preuves de sa miséricorde ne suffisaient encore pas, institue l' Eucharistie pour que nous puissions toujours l'avoir près de nous. Il l'institue encore parce que, de par son Amour, Lui qui n'a besoin de rien ne veut pas se passer de nous. La Trinité s'est éprise de l'homme, élevé à l'ordre de la grâce et fait à son image et ressemblance (Gen 1,26). Elle l'a racheté du péché, du péché d'Adam qui est retombé sur toute la descendance de ce dernier, et des péchés personnels de chacun, et Elle désire vivement demeurer en notre âme.... Ce courant d'amour trinitaire pour les hommes se perpétue de façon sublime dans l' Eucharistie ». 6
La présence et l'action de la Trinité dans le Sacrifice Eucharistique constitue le noyau central de ses réflexions. « La Sainte Messe est le Don même de la Trinité à l' Église. On entend par là que la Messe est le centre et la racine de la vie spirituelle du chrétien »7. Pour le bienheureux Josémaria, l' Eucharistie est, dans la vie chrétienne, centre et fondement par ce qu'elle contient et par ce à quoi elle nous donne de participer. L'Eucharistie nous manifeste et nous rend participants de l'amour du Père qui, dans son plan de salut, a envoyé son Fils unique au monde pour nous racheter et nous donner la vie éternelle (Jn 3,16-17). Il nous montre et nous offre l'amour du Fils, le Pain descendu du ciel qui, obéissant à la volonté du Père, a livré sa vie pour nous (cf Jn 6,32-38; Mt 26,28). Il nous revèle et nous communique l'amour de l'Esprit Saint, par l'opération de qui le Verbe s'est fait chair (Mt1,20;Lc 1,35), et il continue à se rendre présent parmi nous à chaque célébration de l'Eucharistie, en nous offrant sa chair vivifiée par l'Esprit (cf Jn 6,51-57.63).
« La Trinité toute entière est présente dans le sacrifice de l'Autel. Par la volonté du Père, avec la coopération de l'Esprit Saint, le Fils s'offre en oblation rédemptrice » 8. Chaque fois que l'Église célèbre l'Eucharistie, le Seigneur se rend présent dans les signes sacramentels du pain et du vin, dans l'acte d('offrir sa propre vie au Père pour libérer l'humanité entière de l'esclavage du péché. Avec le Christ et en Lui, se rend présente son œuvre de salut, le Sacrifice de notre rédemption dans la plénitude du Mystère Pascal, c'est à dire de sa Passion, de sa mort et de Sa Résurrection. Il ne saurait s'agir d'une présence statique, purement passive, du Seigneur, puisque c'est Lui qui se rend présent avec le dynamisme salvifique de Sa mort et de Sa Résurrection glorieuse. Il se fait présent comme une Personne qui vient à notre rencontre pour nous racheter, pour nous manifester son amour, et pour nous donner sa vie même avec le Pain de la vie éternelle et de Calice du salut éternel, pour nous unir à lui et rendre possible qu'en Lui – en le Christ et moyennant l'action de l' Esprit Saint- nous rendions au Père, en action de grâces, tout ce qui vient du Père.
« L'amour que la Trinité a pour les hommes fait que, de la présence du Christ dans l' Eucharistie, naissent toutes les grâces pour l' Église et pour l'humanité ». 9. C'est de ce courant trinitaire d'amour que nous offre le Très Saint Sacrement, que provient la force qui permet aux chrétiens de vivre en Christ, animés par un seul esprit, comme fils du Père Unique, en aimant jusqu'au don total d'eux mêmes, pleinement impliqués dans l'édification de l'Église et la transformation du monde selon le projet divin. L' Eucharistie n'est pas seulement, tant s'en faut, un mystère que nous puissions admirer à la lumière de la foi. Elle est infiniment plus, puisque, dans ce sacrement, Jésus Christ nous invite à accueillir le salut qu'il nous offre, à recevoir les dons sacrificiels de son Corps et de son Sang comme aliments de vie éternelle, en nous permettant d'entrer en communion avec Lui, avec sa Personne et son Sacrifice, et en communion avec tous les membres de son Corps mystique, l' Église.
Dans les pages qui suivent, on va considérer cette présence du Sacrifice Rédempteur de l' Eucharistie, et en quoi y consiste notre participation. On va donc d'abord rappeler un résumé de la doctrine élaborée par la tradition théologico-dogmatique et par le Magistère au XXéme siècle. On exposera ensuite, dans ce contexte que l'on aura campé, les enseignements que donne le Bienheureux Josémaria sur la participation du chrétien au Sacrifice eucharistique.
2. L'Eucharistie, sacrifice du Christ et de l'Eglise: chemin d'accès au Père, dans le Fils par l'Esprit Saint
2.1 La doctrine formulée par la tradition théologique et le Magistère du XXème siècle
« Notre Sauveur, lors de la dernière Cène, la nuit qu'Il fut livré, a institué le Sacrifice Eucharistique de son corps et de son sang afin de perpétuer pour les siècles, jusqu'à son retour, le Sacrifice de la Croix et afin de confier de la sorte, à l' Église, son Épouse aimée, le mémorial de sa Mort et de sa Résurrection: sacrement de piété, signe d'unité, lien d'amour, banquet pascal où le Christ est reçu, où l'âme se remplit de grâce, et où nous est donné un gage de la gloire future ».10. Ce texte du Concile Vatican II nous fournit une synthèse des divers aspects du Mystère Eucharistique. L' Eucharistie est à la fois sacrifice (en relation d'identité sacramentelle avec le Sacrifice de la Croix), mémorial de la Mort et de la Résurrection du Seigneur, sacrement de sa présence personnelle, banquet pascal (de la nouvelle Pâque de l'Église militante), signe et cause de l'unité de l' Église, gage de la plénitude eschatologique.
Le texte en question signale clairement le contenu essentiel de l'Eucharistie et la fin qui a poussé le Seigneur quand il l'a instituée: pour perpétuer au long des siècles, jusqu'à son retour, le Sacrifice de la Croix, et confier ainsi à son épouse aimée, l'Église, le mémorial de sa mort et de sa Résurrection.
2.1.1. L'Eucharistie, présence sacramentelle du Sacrifice rédempteur de jésus Christ
L'Eucharistie est sacrifice en un sens nouveau, par comparaison aux sacrifices des religions naturelles et aux sacrifices rituels de l'Ancien Testament. C'est un sacrifice en ce que le sacrement-mémorial institué par le Christ lors de la dernière Cène, rend présent, dans l'aujourd'hui de la célébration liturgique de l'Église, le sacrifice unique de notre rédemption. 11. C'est dire qu'il s'agit d'un sacrifice en relation directe -d'identité sacramentelle avons-nous dit plus haut- avec le Sacrifice unique, parfait et définitif de la Croix. Cette relation a été instituée par Jésus Christ lors de la dernière Cène, quand il a laissé aux apôtres, sous les espèces du pain et du vin, son corps offert en sacrifice et son sang versé pour la rémission des péchés, anticipant dans le rite mémorial ce qui s'est produit historiquement, peu de temps après, sur le Golgotha.
Depuis lors, l' Église, sous le guide et la force de l'Esprit Saint, ne cesse d'accomplir le mandat que Jésus Christ a donné à ses disciples : « Faites ceci en mémoire de moi » (Lc 22,19; 1Cor 11, 24-25). De cette façon l'Église annonce « la Mort du Seigneur [son sacrifice: cf Eph 5,2; Heb 9,26], jusqu'à ce qu' Il revienne » (1 Cor 11,26).
Cette annonce, cette proclamation sacramentelle du Mystère pascal du Seigneur, est d'une efficacité particulière. Non seulement est représenté en signe ou en figure le sacrifice rédempteur du Christ, mais encore, Sa Personne se fait vraiment présente, comme l'évènement salvifique commémoré. C'est ce qu'exprime, comme suit, le Catéchisme de l'Eglise catholique: « L'Eucharistie est le mémorial de la Pâque du Christ, l'actualisation et l'offrande sacramentelle de son unique Sacrifice, dans la liturgie de l'Église qui est son Corps ».12.
Le fondement de cette actualité pérenne du Sacrifice rédempteur du Seigneur est à trouver dans la Personne même du Christ – le Fils incarné et glorifié du Père- et dans l'efficacité des sacrements qu' Il a confiés à son Église. « Dans la liturgie de l'Église, le Christ signifie et réalise principalement son Mystère Pascal. Pendant sa vie terrestre, Jésus annonçait par son enseignement et anticipait par ses actes le Mystère Pascal. Lorsque son heure fut venue (cf Jn 13,1;17,1), il vécut l'unique événement de l'histoire à ne pas passer: Jésus meurt, est enseveli, ressuscite d'entre les morts et siège « une fois pour toutes » à la droite du Père (Rm 6,10; Hb 7,27;9,12). C'est un événement réel, survenu dans notre histoire, mais absolument singulier: tout autre événement se produit une fois, passe, et se trouve absorbé par le passé. Le Mystère Pascal du Christ, au contraire, ne peut demeurer seulement dans le passé, puisque sa Mort a détruit la mort et tout ce que le Christ est , tout ce qu'il a fait et souffert pour les hommes, participe de l'éternité divine, domine ainsi tous les temps et se maintient présent en permanence au long des siècles. L'évènement de la Croix et de la Résurrection demeure et attire tout vers la Vie ».13.
Voilà qui peut s'expliquer en considérant le Mystère de Jésus Christ, l'Homme-Dieu, dont les actes rédempteurs accomplis dans l'histoire sont véritablement actes du Fils de Dieu le Père. La Deuxième Personne de la très Sainte Trinité, quand elle a accompli le Sacrifice de notre rédemption, l'a fait dans sa nature humaine, avec la force de son être divin.14, en donnant à un tel événement une racine et une dimension éternelles. Pour autant, son acte d'offrande sacrificielle, quoique réalisé en un moment concret de l'histoire, n'est pas resté limité ou circonscrit à ce moment historique, mais il a atteint l'éternité divine 15. Il est actuel de façon pérenne dans « l'aujourd'hui éternel » de son être divin, dans sa vision éternelle et son amour béatifiques, sans interruption ni réitération. Il se trouve inséparablement uni à la personne du Fils de Dieu fait homme. Aussi, quand on parle d'une oblation du Seigneur dans la Messe, il ne faut pas entendre par là un nouvel acte oblatif du Christ, mais seulement la pérennité de l'action sacrificielle accomplie « une fois pour toutes » (cf Hb 7,25-27).16.
Lorsque l'Église célèbre l'Eucharistie, le Sacrifice rédempteur de la Croix s' actualise sacramentellement dans la plénitude du Mystère Pascal de Jésus Christ, puisque se re-présente de façon mystérieuse, mais réelle, la Personne du Christ, de l'unique Christ existant, ressuscité et glorieux. Pour autant, se rend présente la même Victime du Golgotha, maintenant glorieuse; le même prêtre, Jésus Christ, le même acte d'offrande sacrificielle (l'offrande primordiale de la Croix), inséparablement uni à la présence sacramentelle du Christ; offrande toujours actuelle en Christ ressuscité et glorieux. Seule change la manifestation extérieure de cette offrande: au Calvaire, au moyen de la Passion et de la Mort sur la Croix; à la Messe, au moyen du signe mémorial de la double consécration du pain et du vin dans le contexte de la Prière Eucharistique, image sacramentelle de l'immolation sur la Croix. 17. Par la volonté du Christ lui-même, cet acte salvifique, éternel, est resté attaché à l'histoire et se rend présent dans le temps et dans l'espace où se célèbre le mémorial qu' Il a institué dans la dernière Cène. Le Catéchisme de l'Église catholique l'affirme comme suit: « Quand l'Église célèbre l'Eucharistie, elle fait mémoire de la Pâque de Jésus Christ et Il se rend présent: le Sacrifice qu' Il a offert une fois pour toutes sur la Croix reste toujours actuel (cf 7,25-27).18.
Jusqu'ici, il a été question de l' Eucharistie comme présence du Sacrifice rédempteur du Christ, dans la plénitude de son Mystère Pascal. Mais, peut-on dire que l'Eucharistie est aussi Sacrifice de l' Église?
2.1.2. L' Eucharistie, Sacrifice du Christ et de l'Église
L' Eucharisttie est Sacrifice de l'Église, non seulement parce qu' Elle a reçu en dépôt le mémorial sacramentel du Sacrifice rédempteur du Christ, mais encore chaque fois que se célèbre le mystère Eucharistique. Elle participe alors au Sacrifice de son Seigneur, entrant en communion avec Lui - avec son offrande sacrificielle au Père- et avec les biens de la Rédemption qu' Il nous a obtenus. Toute l'Église offre et est offerte en Christ au Père par l' Esprit Saint. C'est ce qu'affirme la tradition vivante de l'Église, tant dans les textes de la liturgie que dans les enseignements des Pères et du Magistère. Le fondement de cette doctrine est à trouver dans le principe d'union et de coopération entre le Christ et les membres de son Corps, clairement exposé par le Concile Vatican II « Dans cette œuvre si grande par laquelle Dieu est parfaitement glorifié et les hommes sanctifiés, le Christ associe toujours à Lui son Épouse bien aimée, l'Église ».19.
L'Église offre avec le Christ
La participation de l'Église- le peuple sacerdotal, hiérarchiquement structuré- dans l'offrande du sacrifice eucharistique est fondée sur le mandat de Jésus: « Faites ceci en mémoire de moi »., et se reflète dans la formule liturgique: « memores ...offerimus....gratias agentes » fréquemment utilisée dans les prières eucharistiques de l'Église ancienne.20. et également présente dans les prières eucharistiques actuelles. 21.
Comme en témoignent les textes de la liturgie eucharistique, les fidèles ne sont pas simples spectateurs d'un acte de culte réalisé par le prêtre célébrant. Tous les présents peuvent et doivent participer à l'offrande du Sacrifice Eucharistique, puisque, par leur baptême, ils ont été incorporés au Christ et font partie « de la lignée choisie, du sacerdoce royal, de la nation sainte, du peuple que Dieu s'est acquis (1Pt 2,9) ». C'est à dire, du nouveau Peuple de Dieu en Christ que Lui- même continue à réunir autour de Lui, pour offrir, d'une extrémité de la terre à l'autre, un sacrifice parfait (cf Mal 1,10-11). Ils ne font pas qu'offrir le sacrifice spirituel de leurs propres œuvres et de leur existence entière; ils offrent encore -dans le Christ et avec le Christ- la Victime pure, sainte et immaculée. Tout cela comporte l'exercice du sacerdoce commun des fidèles dans l' Eucharistie.
Quant à ce dernier point, il est important de rappeler que cette oblation s'accomplit au moyen du prêtre célébrant au moment même de la consécration, quand, in persona Christi, il rend présent son Corps et son Sang, et l'acte sacrificiel d'offrande du Seigneur et, en Lui et avec Lui, de toute l'Église, représentée de façon visible par l'assemblée des fidèles.22.
En définitive, pour ce qui est du sens des oraisons et de l'anamnèse, où est souligné le « service sacerdotal » rempli par l'Église (ou son action oblative), il est à préciser qu'il ne faut pas entendre que l'Église s'attachât à offrir -seule ou unie au Christ glorifié- un sacrifice nouveau , différent et juxtaposé à celui de la Croix du Seigneur. La formule memores...offerimus...gratias agentes, n'est rien d'autre que l'explication, au moyen d'un texte liturgique, de la volonté de l'Église, Corps Mystique du Christ, d'offrir et de s'offrir avec sa Tête. L' Église ne prétend pas se substituer au Seigneur dans l'offrande de son sacrifice ou agir en médiatrice entre le Christ et le Père. Le sujet du ministre du culte, absolument parlant, est le Christ. Mais, unie au Christ, intervient toujours l'Église, non qu'elle ne soit par elle-même capable de participer à l'œuvre du salut, mais en tant qu'elle est Corps et Épouse de son Seigneur.23.
L'action de l' Église est, pour partie, réceptive. Elle reçoit le salut du Christ et la vie même de son Seigneur, quand, dans la représentation sacramentelle de ses actes salvifiques, Il laisse la place à son ministre. A cette passivité réceptrice est jointe une activité de collaboration, possible puisque, par grâce baptismale, les fidèles sont incorporés au Christ et rendus capables de coopérer avec Lui. Cette collaboration de l'Église atteint son sommet dans la participation au Sacrifice du Seigneur. Quand l' Église hiérarchiquement ordonnée, prêtre célébrant et autres fidèles, offre extérieurement le Sacrifice Eucharistique et s'unit intérieurement à l'acte sacrificiel de la Croix, le Sacrifice du Christ seère la façon de l'offrir, comme le dit le Concile de Trente: sola offerendi ratione diversa. Ainsi, le Sacrifice de la Sainte Messe est le véritable Sacrifice de l'Église, puisqu'alors l'Église, par sa propre initiative, accomplit le Sacrifice que le Seigneur lui a transmis. En d'autres termes, en qualité de Corps et d' Épouse, grâce a son acte d'oblation, libre et spontané, elle fait en propre l'acte sacrificiel de sa Tête, bien qu'il soit réalisé par le mandat et le pouvoir de la Tête et de l' Époux. De cette façon, le Sacrifice du Christ, sans que rien ne s'ajoute à lui, se convertit totalement en le Sacrifice de l'Église. Ainsi, il se convertit en quelque chose de neuf et de différent, sans que ne s'ajoute à lui rien de spécial, ni qu'il n'ait besoin pour cette raison d'être complété.24.
L' Église, dans son action de grâces, présente au Père ce qu'elle a reçu de Lui, en Lui demandant l'application des biens salvifiques de la Croix et la grâce de former en Christ un seul corps et un seul esprit. En définitive, entre l'offrande de l'Église et celle du Christ il n'y a pas juxtaposition, mais identification. Les fidèles n'offrent un sacrifice différent de celui du Christ, puisqu'en s'unissant à Lui ils rendent possible qu' Il incorpore l'oblation de l'Église à la sienne, de façon que l'offrande de l'Église arrive à être l'offrande même du Christ ».25. C'est Lui, Jésus Christ, qui offre le sacrifice spirituel des fidèles incorporé au sien.26. La relation entre les deux aspects « ne peut se caractériser comme juxtaposition ni comme succession, mais comme présence de l'un dans l'autre ».27.
L' Église est offerte avec le Christ.
L' Église, en union avec le Christ, non seulement offre le sacrifice eucharistique, mais elle est encore offerte en lui, puisque comme Corps et Épouse, elle est inséparablement unie à sa Tête et à son Époux.
L'enseignement des Pères est très clair à ce sujet. Pour saint Cyprien, l'Église offerte (l'oblation invisible des fidèles) est symbolisée dans l'offrande liturgique des dons du pain et du vin mêlé de quelques gouttes d'eau comme matière du sacrifice de l'Autel. 28. Pour saint Augustin, il est clair que dans le Sacrifice de l'Autel, toute l' Église est offerte avec son Seigneur, et que cela se manifeste dans la même célébration sacramentelle. « Toute la cité rachetée, c'est à dire l'assemblée communautaire des saints, est offerte à Dieu comme un sacrifice universel par la médiation du Prêtre suprême qui, sous la forme d'un esclave, s'est offert pour nous dans sa passion pour faire de nous le corps d'une si grande Tête. Tel est le sacrifice des chrétiens « quoique nombreux, nous ne formons qu'un seul corps en Christ »( Rm 12,5). L' Église célèbre ce mystère dans le sacrement de l'autel , bien connu des fidèles, où il apparaît qu'en ce qu'elle offre, elle s'offre soi-même ».29. Pour saint Grégoire le Grand, la célébration de l' Eucharistie nous encourage à imiter l'exemple du Seigneur, en offrant notre vie au Père, comme l'a fait Jésus; de cette manière, nous arrivera le salut qui provient de la Croix du Seigneur. 30.
La même liturgie eucharistique ne cesse d'exprimer la participation de l' Église animée par l'esprit Saint au sacrifice du Christ. « Porte ton regard vers l'offrande de ton Église et reconnais en elle la Victime par l'immolation de qui tu as voulu nous accorder ton amitié afin que, fortifiés par le corps et le sang de ton Fils et remplis de l' Esprit Saint, nous formions un seul corps et un seul esprit dans le Seigneur. Qu' Il nous transforme en offrande permanente... ». 31. De la même manière la prière eucharistique IV demande : « Regarde, Seigneur, cette offrande que tu as donnée toi-même à ton Église; accorde à tous ceux qui vont partager ce pain et boire à cette coupe d'être rassemblés par l' Esprit Saint en un seul Corps pour qu'ils soient eux-mêmes, dans le Christ, une éternelle offrande à la louange de ta gloire ».
Quant à ce qui concerne le Magistère contemporain, il suffit de citer le texte suivant du catéchisme de l'Église catholique: « L'Eucharistie est également le Sacrifice de l'Église. L' Église qui est le corps du Christ participe à l'offrande. Avec Lui, elle s'offre totalement. Elle s'unit à son intercession pour tous les hommes auprès du Père. Dans l'Eucharistie, le Sacrifice du Christ est aussi le Sacrifice des membres de son Corps. La vie des fidèles, leur louange, leur souffrance, leur prière et leur travail s'unissent à ceux du Christ et à son offrande totale, et acquièrent ainsi une valeur nouvelle. Le sacrifice du Christ présent sur l'autel donne à toutes les générations de chrétiens la possibilité de s'unir à son offrande ».32.
La doctrine qui vient d'être rappelée a, pour la vie chrétienne, une importance fondamentale. Tous les fidèles se trouvent appelés à participer à la Sainte Messe avec l'intention suivante: celle d'offrir leur propre vie sans tâche de péché au Père, avec le Christ, Victime immaculée, en sacrifice spirituel-existentiel, en Lui restituant, avec amour filial et action de grâce tout ce qu'ils ont reçu de Lui. De cette manière, la charité divine - « le courant d'amour trinitaire »- transformera leur existence toute entière.
2.2.La participation au Sacrifice Eucharistique dans les enseignement du Bienheureux Josémaria Escriva.
Les écrits du Bienheureux Josémaria sont porteurs d'une vision profondément unitaire des divers aspects du Sacrifice Eucharistique. De façon spéciale, il souligne la dimension sacrificielle de la liturgie eucharistique, en la considérant dans la perspective la plus adéquate, c'est çà dire dans l'ordre de la sacramentalité de l' Église: la Sainte Messe est « le Sacrifice sacramentel du Corps et du Sang du Seigneur ». 33. Avec la Tradition de l'Église, il identifie ce sacrifice sacramentel au Sacrifice unique de notre Rédempteur: « C'est le Sacrifice du Christ, offert au Père avec la coopération de l'Esprit Saint: oblation d'une valeur infinie, qui éternise en nous la rédemption ». 34. En contemplant cette réalité avec les yeux de la foi et de l'amour, le Bienheureux découvre que « Dans ce Sacrifice [la Sainte Messe] est contenu tout ce que le Seigneur désire de nous » 35. Ce que Lui désire, lorsque nous participons à la liturgie eucharistique à tout moment de notre existence.
En effet, Dieu notre Père désire que nous vivions selon ce que nous sommes, comme fils et dans le Fils, identifiés au Christ, dans l'amour et l'obéissance filiale. Cette identification s'opère de façon particulière grâce à l' Eucharistie. Dans le Christ Jésus, en communion avec son être d'Homme-Dieu, nous pouvons vivre en constante relation d'amour filial avec le Père (cf Jn 6,57) et le Père déverse sur nous sa paternité débordante d'amour. En outre, moyennant la communion au corps du Christ, à son humanité vivifiée par l'Esprit et vivificatrice, nous entrons aussi en communion avec la troisième Personne de la Trinité, recevant la force de l'amour de l'Esprit Saint, qui crée tout, renouvelle, embrase et sanctifie. Il nous christifie et nous fait sentir notre filiation divine en Christ. Dans ce sens, le Bienheureux Josémaria écrivait: « A la Messe, la vie de la grâce chemine jusqu'à la plénitude, déposée en nous par le baptême et croissant, fortifiée par la Confirmation. Lorsque nous participons à l' Eucharistie, écrit saint Cyrille de Jérusalem, nous expérimentons la spiritualisation déifiante de l'Esprit Saint, qui, non seulement, nous configure au Christ, comme il résulte du Baptême, mais, encore, qui nous christifie entièrement, en nous associant à la plénitude du Christ Jésus (Saint Cyrille de Jérusalem, Catéchèses, 22,3). L'effusion de l'Esprit Saint, en nous christifiant, nous amène à nous reconnaître fils de Dieu. Le Paraclet, qui est charité, nous enseigne à fondre toute notre vie dans cette dernière vertu. Consummati in unum (Jn 17,23), intimement fondus au Christ, nous pouvons être parmi les hommes ce que saint Augustin affirme de l'Eucharistie: signe d'unité, lien d'amour (saint augustin, In Johannis Evangelium tractatus, 26,13: PL 35, 1613) ».36.
La contemplation d'amour que le Christ nous manifeste dans l' Eucharistie et, surtout, l'identification avec Lui - par la foi, la grâce christoconformante du sacrement et l'action du Paraclet dans l'âme- ne peuvent laisser indifférent ou passif aucun chrétien qui participe au Sacrifice Eucharistique. « Correspondre à un si grand amour, affirme le Bienheureux Josémaria, exige de nous que nous nous livrions entièrement , corps et âme ».37. Il est nécessaire que nous nous livrions entièrement, comme Lui: par amour, dans un don total, inconditionnel, humble, caché et persévérant.
Ce que Dieu attend de nous, lors de chaque célébration eucharistique, c'est que nous sachions adhérer pleinement aux paroles de Jésus Christ: prenez et mangez...ceci est mon corps, livré pour vous; prenez et buvez, ceci est le calice de mon sang, versé pour vous et pour tous les hommes pour le pardon des péchés. Ce commandement du Seigneur: Faites ceci (ce que Moi, j'ai fait) en mémoire de moi, rend certes nécessaire que le prêtre célébrant répète ses paroles et ses gestes. Le Seigneur désire encore que nous accueillions tous avec foi et amour le don qu' Il nous fait et que, unis à Lui, nous sachions nous livrer au Père, dans l' Esprit, pour le salut du monde.
Tous les fidèles -tout le peuple de Dieu sacerdotal et pas seulement la prêtre célébrant- sommes appelés à vivre de cette façon l'Eucharistie, c'est à dire à actualiser notre don au Seigneur au moment de la consécration des dons, pendant lequel, avec la présence de Jésus Christ s' actualise son acte d'offrande sacrificielle, ainsi qu'au moment de la communion, lorsque nous arrivons à être une seule chose avec la Victime divine.38. En effet, quoique le ministre sacramentellement ordonné -prêtre ou évêque- soit le seul habilité à actualiser le Sacrifice eucharistique in persona Christi, la célébration eucharistique affecte et implique chacun des fidèles présents, qui, en vertu de leur sacerdoce commun sont appelés à offrir au Père un culte spirituel (Rm 12,1), le sacrifice de leur vie, unie au Sacrifice du Christ. Les fidèles ne peuvent rester simples spectateurs d'un acte de culte réalisé par le prêtre célébrant. Tous peuvent et doivent y participer dans l'offrande du sacrifice.
Le bienheureux Josémaria a insisté avec force sur cette doctrine de l'Église, en enseignant à renouveler dans la Sainte Messe l'offrande que chacun fait de sa propre vie, de tout ce que nous sommes et possédons: l'intelligence, la volonté et la mémoire, le travail, les joies et les peines. Il voulait poser tout cela sur l'autel, pour que le seigneur le prenne et lui donne valeur de salut « en cet instant suprême -le temps s'unit à l'éternité- du Saint Sacrifice de la Messe ».39. L'existence entière, Josémaria voulait, jour après jour, la diriger vers le sacrifice eucharistique, en enseignant à tous à vivre avec une âme sacerdotale. Il anticipait de la sorte ce que le Concile Vatican II affirmera des fidèles chrétiens: « Toutes leurs œuvres, leurs prières et leurs initiatives apostoliques, la vie conjugale et familiale, le travail de chaque jour, le repos de l'âme et du corps, s'ils sont faits dans l'Esprit, et y compris les épreuves mêmes de la vie, si elles sont supportées avec patience, se convertissent en sacrifices spirituels, acceptables de Dieu par Jésus Christ (cf 1 Pt 2,5), qu'en célébrant l'Eucharistie, l'on offre pieusement au Père avec l'oblation du corps du Seigneur ».40.
Ce que nous venons de dire jusqu'à maintenant des fidèles s'applique de façon spéciale au prêtre célébrant. Dans la mesure où, dans la célébration eucharistique, il agit in persona Christi, il se trouve appelé à s'identifier de manière toute particulière au Christ, Victime et Prêtre. L'offrande de sa propre vie au Père, par le Christ et en Lui, doit être une réalité pour le .prêtre, dans chaque célébration de l'Eucharistie. En ce sens, le Décret Presbyterorum Ordinis affirme que les prêtres « alors qu'ils s'unissent à l'acte sacrificiel du Christ Prêtre, s'offrent chaque jour tout entiers à Dieu ».41. Ce qu'ils réalisent sacramentellement sur l'autel implique leur vie toute entière: ils sont appelés à se donner pleinement au Père, dans le Christ et avec Lui, en permettant ainsi que le Seigneur assume leur existence toute entière et leur donne plénitude de sens et de valeur rédemptrice.
Le bienheureux Josémaria était pleinement conscient de cette vérité, il la rappelait souvent aux prêtres; il la vivait chaque jour au Sacrifice de l'Autel.
« Par le sacrement de l'ordre, le prêtre reçoit la capacité effective de prêter à Notre Seigneur sa voix, ses mains et tout son être; il est Jésus Christ qui, à la Sainte Messe, par les paroles de la consécration, change la substance du pain et du vin en son Corps, son Âme, son Sang et sa Divinité.
C'est en cela que se trouve établie la dignité du prêtre, dignité qui dépasse l'entendement. Une grandeur prêtée, compatible avec mes limites. Je demande à Dieu Notre Seigneur qu'Il donne à tous les prêtres la grâce de réaliser saintement les choses saintes, la grâce de refléter, dans notre vie aussi, les merveilles de la grandeur du Seigneur. Nous qui célébrons les mystères de la Passion du Seigneur, il nous faut imiter ce que nous faisons. Et alors, l'hostie occupera notre place devant Dieu, si nous nous faisons hosties nous mêmes (Saint Grégoire le Grand, Dialog. 4,59) ».42.
Monseigneur Alvaro del Portillo, témoin privilégié de la foi et de l'amour avec lesquels le Bienheureux Josémaria célébrait chaque jour la sainte messe, nous dit:
« En élevant le Pain eucharistique et le Sang de notre Seigneur, il répétait toujours quelques prières, pas à voix haute puis que les rubriques ne le permettent pas, mais mentalement et de tout cœur, avec une persévérance héroïque qui a duré des dizaines d'années.
Concrètement, alors qu'il tenait l'Hostie consacrée entre ses mains, il disait: Mon Seigneur et mon Dieu, acte de foi de l'apôtre saint Thomas. Ensuite, s'inspirant d'une invocation évangélique, il répétait lentement Adauge nobis fidem, spem et charitatem; il demandait au Seigneur pour toute l'Œuvre la grâce de grandir dans la foi, l'espérance et la charité. Sitôt après, il répétait une prière dirigée à l'Amour Miséricordieux, qu'il avait apprise et méditée depuis sa jeunesse, mais qu'il n'employait jamais quand il prêchait, et que, de nombreuses années durant, il ne disait que de loin en loin réciter : Père Saint, par le Cœur Immaculé de Marie, je vous offre à Jésus, Votre Fils très aimé, et je m'offre à moi-même, par Lui, avec Lui et en Lui, à toutes ses intentions, et au nom de toutes les créatures. Il ajoutait ensuite l'invocation: Seigneur, donne-nous la pureté et le gaudium cum pace, à moi et à tous, en pensant, naturellement, à ses fils de l'Opus Dei. Enfin, en génuflectant, après avoir élevé l'Hostie et le Calice, il récitait la première strophe de l'hymne eucharistique Adoro te devote, latens deitas et disait au Seigneur: bienvenue sur l'autel!
Tout cela, je le répète, il ne le faisait pas de temps en temps, mais journellement, et jamais de façon mécanique, mais avec tout son amour et sa vibration intérieure ». 43.
Il est alors facile de comprendre la joie du Bienheureux Josémaria à la lecture dans le Décret Presbyterorum Ordinis, de quelque chose qu'il avait prêchée depuis longtemps déjà: que la célébration eucharistique est « le centre et la racine de toute la vie du prêtre, de sorte que l'âme sacerdotale s'efforce de reproduire en elle même ce qui se réalise sur l'autel du sacrifice ».44.
Le Bienheureux Josémaria a vécu et a enseigné à vivre ce don de la vie même au Seigneur dans la sainte Messe (« notre Messe, Jésus » écrira-t-il dans Chemin. 45.), dans une radicalité totale, sans limiter ce don à un propos intérieur, formulé au moment de la célébration liturgique. « Il nous faut aimer la sainte Messe qui doit être le centre de notre journée. Si nous vivons bien la Messe, comment alors ne pas continuer le reste de la journée à penser au Seigneur, avec une envie folle de ne pas nous séparer de sa présence pour travailler comme Il travaillait et aimer comme Il aimait? » 46. Quant à lui, il tâchait de faire de sa journée une Messe continue, en vivant quotidiennement une existence « totalement eucharistique » 47. A ce propos, il affirmait en 1945: « De cette manière, très unis à Jésus dans l'Eucharistie, nous parviendrons à une présence de Dieu continuelle, au milieu de toutes les occupations ordinaires propres à la situation de chacun dans ce pèlerinage sur terre, en cherchant le Seigneur en tout et tout le temps. Ayant dans nos âmes les mêmes sentiments que ceux du Christ sur la Croix, nous parviendrons à ce que notre vie toute entière soit une réparation incessante, une demande assidue et un sacrifice permanent pour toute l'humanité, puisque le Seigneur vous donnera un instinct surnaturel pour purifier toutes les actions, pour les élever à l'ordre de la grâce et les transformer en instruments d'apostolat. C'est seulement ainsi que nous serons des âmes contemplatives au milieu du monde, comme le demande notre vocation, et que nous arriverons à être des âmes vraiment sacerdotales, faisant en sorte que tout ce qui est notre soit une louange continuelle à Dieu ».48.
Concrètement, Josémaria a enseigné à mettre le Sainte Messe au centre de la vie quotidienne: il divisait les vingt quatre heures du jour en deux parties: « Jusqu'au milieu du jour, il vivait la présence de Dieu en la centrant dans l'action de grâces de la Messe célébrée, et, à la prière de l'Angelus, il commençait à se préparer à la Messe du jour suivant ».49.
Et, dans ce temps de préparation, il multipliait les actes de foi, d'espérance et d'amour du Seigneur. Il lui demandait pardon pour ses péchés, et pour ceux de tous les hommes. Il demandait inlassablement des « âmes d'apôtre » et renouvelait l'intention de mettre sur la patène toutes ses prières, travaux, pensées et affections, joies et souffrances, pour que le Seigneur assume tout cela et lui donne valeur rédemptrice. Cet enseignement sur la participation des fidèles au Sacrifice Eucharistique, le Bienheureux Josémaria l'a considéré comme partie essentielle du ministère sacerdotal. « Toutes les affections et les nécessités du cœur du chrétien trouvent, dans la Sainte Messe, le meilleur chemin: celui qui, par le Christ arrive au Père dans l'Esprit Saint. Le prêtre doit développer un effort spécial pour que tous sachent cela et le vivent. Il n'y a aucune activité qui, ordinairement, puisse prendre le pas sur celle d'enseigner et faire aimer et vénérer la sainte Eucharistie.50. Bien plus, en soulignant l'unité entre consécration et mission chez le prêtre, il dira: « Un prêtre qui vit ainsi la Sainte Messe, en adorant, en expiant, en demandant, en rendant grâce et en s'identifiant au Christ, et qui enseigne à autrui à faire du sacrifice de l'Autel le centre et la racine de la vie du chrétien montrera réellement la grandeur incomparable de sa vocation ».51.
Selon les enseignements du Bienheureux, c'est particulièrement par le soin apporté à la liturgie eucharistique, par la foi et l'amour avec lesquels nous traitons les choses de Dieu que doit se manifester le caractère central de l'Eucharistie dans la vie du chrétien.
« Je demande que tous les chrétiens prient beaucoup pour nous, les prêtres, pour que nous sachions réaliser saintement le Saint Sacrifice. Je prie les chrétiens de faire preuve d'un amour si délicat pour la Sainte Messe, que cela nous pousse, nous les prêtres, à célébrer avec dignité et élégance humaine et surnaturelle: avec propreté dans les ornements et objets destinés au culte, avec dévotion, sans hâte.
Pourquoi cette hâte? Les amoureux auraient-t-ils hâte de se quitter? Ils font mine de partir et ne partent pas. Ils reviennent encore et encore, ils répètent des mots courants comme s'ils venaient de les découvrir... N'ayez pas peur de transposer aux choses de Dieu les exemples de l'amour humain noble et propre. Si nous aimons le Seigneur avec notre cœur de chair, le seul que nous ayons, nous ne nous hâterons pas de terminer cette rencontre, ce rendez-vous amoureux avec Lui. ».52.
L'exemple du Bienheureux reste bien gravé dans la vie de ses filles et de ses fils dans l'Opus Dei. » « Depuis le début de son ministère sacerdotal, il s'est efforcé de ne donner prise ni à la routine ni à la précipitation en célébrant le Saint Sacrifice, malgré un temps qui lui était habituellement compté pour réaliser ses nombreuses activités pastorales. Au contraire, il s'attachait spontanément à dire la Messe avec beaucoup de calme, en pénétrant dans chaque texte et dans le sens de chaque geste liturgique, à un point tel que, durant de nombreuses années, il eut à faire des efforts -comme cela lui était indiqué dans sa direction spirituelle- pour aller plus vite, afin de ne pas attirer l'attention et parce qu'il se savait au service de fidèles qui disposaient, pour la Messe, d'un temps bien moindre. C'est dans ce contexte qu'il convient d'entendre ce qu'il a écrit en 1932, comme un soupir échappé de son âme: « Quand on dit la sainte messe, les horloges devraient s'arrêter ».53.
Ceux qui ont été témoins de la façon dont Josémaria Escriva célébrait la sainte Messe s'accordent à affirmer qu'il n'y a jamais rien eu d'extraordinaire ou de singulier dans sa Messe, quoiqu'il fût impossible de ne pas apprécier sa profonde dévotion.54. Sa piété s'alimentait aux textes liturgiques et se manifestait dans nombre de gestes -indiqués dans la liturgie eucharistique elle-même- comme le baiser à la table d'autel, symbole du Christ, les inclinaisons de tête, les génuflexions posées avec lesquelles il adorait le Saint des Saints.55. Il vivait la Sainte Messe, et enseignait à tous de la vivre comme une rencontre très personnelle avec le Christ, notre Amour et avec tout son Corps Mystique, l'Église. « Vivre la sainte Messe, c'est demeurer en prière continue. C'est nous convaincre que, pour chacun d'entre nous, la Sainte Messe est une rencontre personnelle avec Dieu. Nous adorons, nous louons, nous demandons, nous rendons grâce, nous réparons pour nos péchés, nous nous purifions, nous nous sentons, avec tous les chrétiens unis en Christ ». 56. « L' intensité a écrit Monseigneur Alvaro del Portillo, avec laquelle il s'unissait personnellement au Sacrifice du Seigneur dans l'Eucharistie, a trouvé son expression la plus forte en un événement que je n'hésite pas à considérer comme un don mystique particulier et que le Père lui-même a raconté, avec grande simplicité, le 24 octobre 1966: « A soixante cinq ans, j'ai fait une découverte merveilleuse. Célébrer la sainte Messe m'enchante, mais hier cela a été pour moi un travail redoutable. Quel effort! J'ai vu que la Messe est véritablement Opus Dei, travail, comme pour Jésus Christ la Croix, sa première Messe. J'ai vu que la charge du prêtre, la célébration de la sainte Messe, est un travail pour confectionner l' Eucharistie: il expérimente la douleur, la joie, la fatigue. J'ai senti dans ma chair la lassitude d'un travail divin ». 57.
3. Eucharistie et vie en Christ
Dans l'Eucharistie, Jésus ne nous a pas seulement donné un signe-souvenir de sa présence historique parmi les hommes et du Sacrifice par lequel Il a porté à son terme notre rédemption. Son amour tout puissant a rendu possible qu'outre son ascension glorieuse à la droite du Père, il puisse rester toujours dans l'Eglise, au très Saint Sacrement de l'Autel.
« Considérez l'expérience si humaine de la séparation de deux personnes qui s'aiment. Elles aimeraient être toujours ensemble, mais le devoir, quel qu'il soit, les oblige à s'éloigner l'une de l' 'autre. Leur désir serait de continuer sans se séparer, mais ils ne le peuvent. L'amour de l'homme, si grand soit-il, est limité et il a recours à un symbole: ceux qui se séparent s'échangent un souvenir, une photographie peut-être […]
Ce que nous nous ne pouvons pas faire, le Seigneur le peut. Jésus Christ, Dieu parfait et Homme parfait, ne nous laisse pas un symbole, mais la réalité: il se laisse Lui même. Il ira vers le Père, mais restera avec les hommes. Il ne nous laissera pas un simple cadeau qui nous ferait évoquer sa mémoire, une image qui aurait tendance à s'effacer avec le temps […]. Sous les espèces du pain et du vin, il est ,Lui, réellement présent, avec son Corps, son Sang, son Âme et sa Divinité ».58.
La présence personnelle de Jésus Christ -du Fils incarné et glorifié du Père- vraie, réelle et substantielle est pleine de conséquence pour la vie de l'Église et du chrétien. Le Christ étant Verbe du Père (cf Jn 1,1;1,14;14,9-10), et Celui en qui réside corporellement toute la plénitude de la divinité » (Col2,9), notre Rédempteur et Sauveur (cf Mt 26,28; Hch 4,10-12;Rm 3,23624;1Tim 2,5-6;1Jn 2,2), on comprend l'extraordinaire puissance sanctificatrice de l'Eucharistie. Entrant en communion avec le Christ, Dieu parfait et Homme parfait, nous recevons la même vie divine ( cf Jn 1,4), la Lumière qui illumine tout homme (cf Jn 1,9), la Vérité qui nous libère (cf Jn 8,31-32), l'Amour qui nous transforme (1Jn 4,16), et tous les biens salvifiques que Lui, par sa Mort et sa Résurrection nous a mérités.
Au moyen de l'Eucharistie, la vie nouvelle en Christ, qui débute chez le croyant par le baptême (cf Rm, 6,364; Gal 3,27-28), peut se consolider et se dérouler jusqu'à atteindre sa plénitude (Cf Eph 4,13), en permettant au chrétien de mener à terme l'idéal annoncé par saint Paul : « Je vis, mais ce n'est pas moi qui vis, c'est le Christ qui vit en moi » (Gal 2,20). C'est là tout ce que l'on peut déduire des paroles de Jésus Christ: « Je suis le pain de vie, descendu du ciel. Si quelqu'un mange de ce pain, il vivra éternellement; le pain que je donnerai est ma chair, pour que le monde ait la vie […]. Qui mange ma chair et boit mon sang demeure en moi et moi je demeure en lui. De même qu' envoyé par le Père qui est vivant, moi, je vis par le Père, de même celui qui me mange vivra, lui aussi par moi. » (Jn 6, 51-57). Le Pain eucharistique est capable d'offrir aux fidèles la vie du Seigneur, en leur accordant une participation singulière, en le Christ et avec Lui, dans la communion de vie et d'amour du Dieu Un et Trine.
La considération de ces vérités essentielles était, pour le bienheureux Josémaria Escriva, un puissant encouragement pour que nous vivions selon ce que nous sommes: fils de Dieu dans le Christ. « La Sainte Eucharistie fait pénétrer dans les fils de Dieu la nouveauté divine et nous devons répondre « in novitate sensus » (RM 12,2), avec un renouvellement de tout notre entendement et de tout nos œuvres. Nous a été donnée une racine puissante, greffée sur le Seigneur. Nous ne pouvons retourner au levain ancien, nous qui avons le Pain d'aujourd'hui et de toujours ».59.
L'Eucharistie nous configure au Christ, nous rend participants de l'être te de la mission du Fils, nous identifie à ses intentions et ses sentiments, nous donne la force pour aimer comme le Christ nous le demande (cf Jn 13, 34-35), pour embraser hommes et femmes de notre temps au feu de l'amour divin que le Christ est venu apporter sur terre (cf Lc 12,49), et pour que nous compatissions avec les multitudes qui, aujourd'hui, comme il y a vingt siècles, errent comme des « brebis sans pasteur », lasses et prostrées.(cf Mt9,36). Tout cela doit se manifester effectivement dans notre vie: « Si nous avons été renouvelés par la réception du corps du Seigneur, il nous faut le manifester en œuvres. Que nos paroles soient vraies, claires,opportunes; qu'elles sachent consoler et aider, qu'elles sachent, surtout, porter à autrui la lumière de Dieu. Que nos actions soient cohérentes, efficaces, réussies, claires, opportunes, qu'elles aient ce « bonus odor Christi » (2cor 2,15), cette bonne odeur du Christ, puisque rappelant sa façon de se comporter et de vivre ».60.
Grâce à l'Eucharistie, le chrétien peut réellement être christophore, porteur du Christ, le Christ qui passe parmi les hommes. C'est précisément ce que considérait le Bienheureux Josémaria dans l'homélie prononcée le 28 avril 1964, jour de la Fête-Dieu:
« La procession du Corps rend le Christ présent dans les villes et les villages du monde. Mais cette présence, je le répète, ne doit pas être affaire d'un jour, bruit que l'on écoute et qui s'oublie. Ce passage de Jésus nous rappelle qu'il nous faut le découvrir aussi dans nos occupations ordinaires. Unie à la procession solennelle de ce jeudi, il faut qu'il y ait cette procession silencieuse et simple de la vie courante de chaque chrétien, homme parmi les hommes, mais fort d'avoir reçu la foi et la mission divine de se conduire de sorte à renouveler sur terre le message du Seigneur. Ne nous manquent ni erreurs, ni misères, ni péchés. Mais Dieu est avec les hommes et nous devons nous disposer à ce qu' Il se serve de nous et que soit assurée la perpétuité de son passage parmi les créatures.
Nous allons donc demander au Seigneur qu'il nous accorde d'être des âmes d'Eucharistie, que notre entretien personnel avec Lui s'exprime en joie, sérénité, soif de justice. Nous rendrons plus facile à autrui de reconnaître le Christ; nous contribuerons à le mettre au sommet de toutes les activités humaines. La promesse de Jésus alors s'accomplira « Et moi, élevé de terre, j 'attirerai tous les hommes à moi »( Jn 12,32). 61.
Dans l'Eucharistie, nous trouvons le principe qui anime l'évangélisation du monde, le fondement de l'efficacité de l'apostolat que réalisent les disciples du Christ.62.Greffés sur le courant de vie et d'amour du Dieu Un et Trine, ils cherchent à accomplir, dans le Fils et par l'Esprit Saint, la volonté du Père, qui veut que tous les hommes soient sauvés (cf 1Tim 2,4).
L'Eucharistie, en nous unissant au Christ, l'unique Pain auquel participent tous les chrétiens (cf1 Cor 10,17), nous unit entre nous et à Lui, faisant de l'Église un seul Corps( cf 1Cor 12,27). Pour cela, participant à la célébration eucharistique, « nous nous sentons avec tous les chrétiens une seule chose en Christ ». 63. L'Eucharistie nous fait être plus unis avec toute le famille de Dieu qui est l'Eglise (cf Eph 2,19).
L'Eucharistie, parce qu'elle contient le Verbe incarné, le crucifié ressuscité glorieux à la droite du Père, est douée d'une efficacité salvifique qui, transcendant le temps, pénètre dans la réalité eschatologique. «Le bonheur éternel commence déjà maintenant pour le chrétien qui prend des forces par la manne définitive de l'Eucharistie . Ce qui est vieux est passé. Laissons de côté tout ce qui est caduc. Que tout soit neuf en nous: les cœurs, les paroles et les œuvres (Cl l'hymne Sacris solemnis)... Telle est la Bonne Nouvelle, puisque en quelque sorte te de façon indescriptible, l'éternité nous devance ».64.
« Jésus, dans l'Eucharistie, est gage sûr de sa présence dans nos âmes; de sa puissance, qui soutient le monde; de ses promesses de salut qui contribueront à ce que, la fin des temps arrivée, la famille humaine, habite parfaitement dans la maison du Ciel, autour de Dieu le Père, Dieu le Fils et Dieu le Saint Esprit: Trinité bienheureuse, Dieu Unique ».65. Dans l'Eucharistie est présente en puissance, de façon seulement inchoative, la réalisation du plan de salut universel de Dieu. Avec le Christ ressuscité se fait aussi présente la création nouvelle, « ls cieux nouveaux et al nouvelle terre », l'humanité nouvelle (Cf Ap 21 1-7; 2Pt 3,13; Rm 8, 19-22). En effet, dans la transfiguration glorieuse de Jésus Christ, on a déjà inauguré le renouvelement eschatologique du monde. Dans le Seigneur ressuscité, l'eschaton' qui représente les réalités ultimes- est déjà présent le huitième jour, l'éternité qui jaillit dans le présent, nous donnant un avant-goût de ce que trouveronds dans la vie éternelle.66.
En ce sens,nous pouvons dire que cette célébration eucharistique est Pâque, passage de l'Église et de la création toute entière vers sa fin. En chaque Eucharistie, Jésus, dans un geste de prêtre éternel attire toute chose à lui pour la mettre, divino afflante Spiritu, avec le souffle de l'Esprit Saint, en la présence de Dieu le Père. ».67.
SOURCE
Angel Garcia Ibañez
Université Pontificale de la Sainte Croix
« Je vous ai toujours enseigné, mes fils et mes filles très chers, que la racine et le centre de votre vie spirituelle est le Saint Sacrifice de l'Autel ». 1. Que l'Eucharistie est le centre et la racine de la vie du chrétien, voilà ce que maintes fois a écrit et prêché le bienheureux Josémaria Escriva.
Il abordait spécialement ce thème quand sa prédication l'amenait à exposer la doctrine catholique sur le Sacrifice Eucharistique, et quant il traitait de la vocation chrétienne comme du fait de vivre en Dieu, avec une âme sacerdotale. Il écrivait en 1940: « Si le Fils de Dieu s'est fait homme et s'Il est mort sur une Croix, c'est pour que nous soyons, tous les hommes, un en Lui et avec le Père (cf Jn 17,22). C'est donc que nous sommes appelés à former partie de cette unité divine. Avec une âme sacerdotale, faisant de la sainte Messe le centre de notre vie intérieure, nous cherchons à être avec Jésus, entre Dieu et les hommes ».2. Pour être conséquent avec le caractère central de l'Eucharistie dans la vie de l'Église et dans celle du chrétien, le bienheureux Josémaria exhortait chacun à apporter son existence entière au Sacrifice Eucharistique. « Lutte pour arriver à ce que le Saint Sacrifice de l'Autel soit le centre et la racine de ta vie intérieure, en sorte que toute ta journée se convertisse en un acte de culte - prolongation de la Messe que tu as entendue et préparation de la suivante- débordant en oraisons jaculatoires, visites au Saint Sacrement, offrande de ton travail professionnel et de ta vie de famille ».3. Josémaria accompagnait sa prédication de l'exemple de sa propre vie, comme en témoigne Monseigneur Alvaro del Portillo: « Pendant quarante ans, jour après jour, j'ai été témoin de son acharnement à transformer chaque journée en un holocauste, en une prolongation du Saint Sacrifice de l'Autel. La sainte Messe était le centre de sa consécration héroïque au travail et la racine qui vivifiait sa lutte intérieure, sa vie de prière et de pénitence., Grâce à cette union au sacrifice du Christ, son activité pastorale a acquis une valeur sanctificatrice impressionnante. Vraiment, dans chacune de ses journées, tout était operatio Dei, Opus Dei, chemin authentique de prière, d'intimité avec Dieu, d'identification avec le Christ qui s'offre pour le salut du monde ».4.
Dans le présent papier, je me propose dans un premier temps de considérer le fondement dogmatique et le contenu théologique de l'expression que le Bienheureux Josémaria employait si souvent, selon laquelle la Messe est la racine et le centre de la vie du chrétien. Dans un second temps, je m'attacherai à mettre en lumière ce que cette expression implique pour l'existence quotidienne du chrétien; pour cela, je m'aiderai aussi des enseignements du Bienheureux.
1. L'Eucharistie, perpétuation du courant d'Amour trinitaire pour les hommes dans le temps de l'Eglise
Qui s' approche des écrits du Bienheureux Josémaria constate d'emblée le profond sentiment de filiation divine qu'ils reflètent et la perspective trinitaire dont ils sont porteurs. L'homélie intitulée « L'Eucharistie, mystère de foi et d'amour », prononcée je jeudi Saint 14 avril 1960, nous introduit comme suit dans la considération du mystère Eucharistique:
« Le Dieu de notre foi n'est pas un être lointain, qui assiste indifférent au sort des hommes, leurs labeurs, leurs luttes, leurs peines. Ce Dieu est un Père qui aime ses enfants jusqu'à leur envoyer le Verbe, deuxième personne de la Très Sainte Trinité pour qu'en s'incarnant Elle meure pour nous et nous rachète. Ce même Père amoureux nous attire à Lui avec douceur, moyennant l'action de l'Esprit Saint qui habite en nos cœurs.
« La Joie du Jeudi Saint découle de là, du fait que l'on comprenne que le Créateur a débordé d' Amour pour ses créatures. Notre Seigneur Jésus Christ, comme si toutes les autres preuves de sa miséricorde ne suffisaient encore pas, institue l' Eucharistie pour que nous puissions toujours l'avoir près de nous. Il l'institue encore parce que, de par son Amour, Lui qui n'a besoin de rien ne veut pas se passer de nous. La Trinité s'est éprise de l'homme, élevé à l'ordre de la grâce et fait à son image et ressemblance (Gen 1,26). Elle l'a racheté du péché, du péché d'Adam qui est retombé sur toute la descendance de ce dernier, et des péchés personnels de chacun, et Elle désire vivement demeurer en notre âme.... Ce courant d'amour trinitaire pour les hommes se perpétue de façon sublime dans l' Eucharistie ». 6
La présence et l'action de la Trinité dans le Sacrifice Eucharistique constitue le noyau central de ses réflexions. « La Sainte Messe est le Don même de la Trinité à l' Église. On entend par là que la Messe est le centre et la racine de la vie spirituelle du chrétien »7. Pour le bienheureux Josémaria, l' Eucharistie est, dans la vie chrétienne, centre et fondement par ce qu'elle contient et par ce à quoi elle nous donne de participer. L'Eucharistie nous manifeste et nous rend participants de l'amour du Père qui, dans son plan de salut, a envoyé son Fils unique au monde pour nous racheter et nous donner la vie éternelle (Jn 3,16-17). Il nous montre et nous offre l'amour du Fils, le Pain descendu du ciel qui, obéissant à la volonté du Père, a livré sa vie pour nous (cf Jn 6,32-38; Mt 26,28). Il nous revèle et nous communique l'amour de l'Esprit Saint, par l'opération de qui le Verbe s'est fait chair (Mt1,20;Lc 1,35), et il continue à se rendre présent parmi nous à chaque célébration de l'Eucharistie, en nous offrant sa chair vivifiée par l'Esprit (cf Jn 6,51-57.63).
« La Trinité toute entière est présente dans le sacrifice de l'Autel. Par la volonté du Père, avec la coopération de l'Esprit Saint, le Fils s'offre en oblation rédemptrice » 8. Chaque fois que l'Église célèbre l'Eucharistie, le Seigneur se rend présent dans les signes sacramentels du pain et du vin, dans l'acte d('offrir sa propre vie au Père pour libérer l'humanité entière de l'esclavage du péché. Avec le Christ et en Lui, se rend présente son œuvre de salut, le Sacrifice de notre rédemption dans la plénitude du Mystère Pascal, c'est à dire de sa Passion, de sa mort et de Sa Résurrection. Il ne saurait s'agir d'une présence statique, purement passive, du Seigneur, puisque c'est Lui qui se rend présent avec le dynamisme salvifique de Sa mort et de Sa Résurrection glorieuse. Il se fait présent comme une Personne qui vient à notre rencontre pour nous racheter, pour nous manifester son amour, et pour nous donner sa vie même avec le Pain de la vie éternelle et de Calice du salut éternel, pour nous unir à lui et rendre possible qu'en Lui – en le Christ et moyennant l'action de l' Esprit Saint- nous rendions au Père, en action de grâces, tout ce qui vient du Père.
« L'amour que la Trinité a pour les hommes fait que, de la présence du Christ dans l' Eucharistie, naissent toutes les grâces pour l' Église et pour l'humanité ». 9. C'est de ce courant trinitaire d'amour que nous offre le Très Saint Sacrement, que provient la force qui permet aux chrétiens de vivre en Christ, animés par un seul esprit, comme fils du Père Unique, en aimant jusqu'au don total d'eux mêmes, pleinement impliqués dans l'édification de l'Église et la transformation du monde selon le projet divin. L' Eucharistie n'est pas seulement, tant s'en faut, un mystère que nous puissions admirer à la lumière de la foi. Elle est infiniment plus, puisque, dans ce sacrement, Jésus Christ nous invite à accueillir le salut qu'il nous offre, à recevoir les dons sacrificiels de son Corps et de son Sang comme aliments de vie éternelle, en nous permettant d'entrer en communion avec Lui, avec sa Personne et son Sacrifice, et en communion avec tous les membres de son Corps mystique, l' Église.
Dans les pages qui suivent, on va considérer cette présence du Sacrifice Rédempteur de l' Eucharistie, et en quoi y consiste notre participation. On va donc d'abord rappeler un résumé de la doctrine élaborée par la tradition théologico-dogmatique et par le Magistère au XXéme siècle. On exposera ensuite, dans ce contexte que l'on aura campé, les enseignements que donne le Bienheureux Josémaria sur la participation du chrétien au Sacrifice eucharistique.
2. L'Eucharistie, sacrifice du Christ et de l'Eglise: chemin d'accès au Père, dans le Fils par l'Esprit Saint
2.1 La doctrine formulée par la tradition théologique et le Magistère du XXème siècle
« Notre Sauveur, lors de la dernière Cène, la nuit qu'Il fut livré, a institué le Sacrifice Eucharistique de son corps et de son sang afin de perpétuer pour les siècles, jusqu'à son retour, le Sacrifice de la Croix et afin de confier de la sorte, à l' Église, son Épouse aimée, le mémorial de sa Mort et de sa Résurrection: sacrement de piété, signe d'unité, lien d'amour, banquet pascal où le Christ est reçu, où l'âme se remplit de grâce, et où nous est donné un gage de la gloire future ».10. Ce texte du Concile Vatican II nous fournit une synthèse des divers aspects du Mystère Eucharistique. L' Eucharistie est à la fois sacrifice (en relation d'identité sacramentelle avec le Sacrifice de la Croix), mémorial de la Mort et de la Résurrection du Seigneur, sacrement de sa présence personnelle, banquet pascal (de la nouvelle Pâque de l'Église militante), signe et cause de l'unité de l' Église, gage de la plénitude eschatologique.
Le texte en question signale clairement le contenu essentiel de l'Eucharistie et la fin qui a poussé le Seigneur quand il l'a instituée: pour perpétuer au long des siècles, jusqu'à son retour, le Sacrifice de la Croix, et confier ainsi à son épouse aimée, l'Église, le mémorial de sa mort et de sa Résurrection.
2.1.1. L'Eucharistie, présence sacramentelle du Sacrifice rédempteur de jésus Christ
L'Eucharistie est sacrifice en un sens nouveau, par comparaison aux sacrifices des religions naturelles et aux sacrifices rituels de l'Ancien Testament. C'est un sacrifice en ce que le sacrement-mémorial institué par le Christ lors de la dernière Cène, rend présent, dans l'aujourd'hui de la célébration liturgique de l'Église, le sacrifice unique de notre rédemption. 11. C'est dire qu'il s'agit d'un sacrifice en relation directe -d'identité sacramentelle avons-nous dit plus haut- avec le Sacrifice unique, parfait et définitif de la Croix. Cette relation a été instituée par Jésus Christ lors de la dernière Cène, quand il a laissé aux apôtres, sous les espèces du pain et du vin, son corps offert en sacrifice et son sang versé pour la rémission des péchés, anticipant dans le rite mémorial ce qui s'est produit historiquement, peu de temps après, sur le Golgotha.
Depuis lors, l' Église, sous le guide et la force de l'Esprit Saint, ne cesse d'accomplir le mandat que Jésus Christ a donné à ses disciples : « Faites ceci en mémoire de moi » (Lc 22,19; 1Cor 11, 24-25). De cette façon l'Église annonce « la Mort du Seigneur [son sacrifice: cf Eph 5,2; Heb 9,26], jusqu'à ce qu' Il revienne » (1 Cor 11,26).
Cette annonce, cette proclamation sacramentelle du Mystère pascal du Seigneur, est d'une efficacité particulière. Non seulement est représenté en signe ou en figure le sacrifice rédempteur du Christ, mais encore, Sa Personne se fait vraiment présente, comme l'évènement salvifique commémoré. C'est ce qu'exprime, comme suit, le Catéchisme de l'Eglise catholique: « L'Eucharistie est le mémorial de la Pâque du Christ, l'actualisation et l'offrande sacramentelle de son unique Sacrifice, dans la liturgie de l'Église qui est son Corps ».12.
Le fondement de cette actualité pérenne du Sacrifice rédempteur du Seigneur est à trouver dans la Personne même du Christ – le Fils incarné et glorifié du Père- et dans l'efficacité des sacrements qu' Il a confiés à son Église. « Dans la liturgie de l'Église, le Christ signifie et réalise principalement son Mystère Pascal. Pendant sa vie terrestre, Jésus annonçait par son enseignement et anticipait par ses actes le Mystère Pascal. Lorsque son heure fut venue (cf Jn 13,1;17,1), il vécut l'unique événement de l'histoire à ne pas passer: Jésus meurt, est enseveli, ressuscite d'entre les morts et siège « une fois pour toutes » à la droite du Père (Rm 6,10; Hb 7,27;9,12). C'est un événement réel, survenu dans notre histoire, mais absolument singulier: tout autre événement se produit une fois, passe, et se trouve absorbé par le passé. Le Mystère Pascal du Christ, au contraire, ne peut demeurer seulement dans le passé, puisque sa Mort a détruit la mort et tout ce que le Christ est , tout ce qu'il a fait et souffert pour les hommes, participe de l'éternité divine, domine ainsi tous les temps et se maintient présent en permanence au long des siècles. L'évènement de la Croix et de la Résurrection demeure et attire tout vers la Vie ».13.
Voilà qui peut s'expliquer en considérant le Mystère de Jésus Christ, l'Homme-Dieu, dont les actes rédempteurs accomplis dans l'histoire sont véritablement actes du Fils de Dieu le Père. La Deuxième Personne de la très Sainte Trinité, quand elle a accompli le Sacrifice de notre rédemption, l'a fait dans sa nature humaine, avec la force de son être divin.14, en donnant à un tel événement une racine et une dimension éternelles. Pour autant, son acte d'offrande sacrificielle, quoique réalisé en un moment concret de l'histoire, n'est pas resté limité ou circonscrit à ce moment historique, mais il a atteint l'éternité divine 15. Il est actuel de façon pérenne dans « l'aujourd'hui éternel » de son être divin, dans sa vision éternelle et son amour béatifiques, sans interruption ni réitération. Il se trouve inséparablement uni à la personne du Fils de Dieu fait homme. Aussi, quand on parle d'une oblation du Seigneur dans la Messe, il ne faut pas entendre par là un nouvel acte oblatif du Christ, mais seulement la pérennité de l'action sacrificielle accomplie « une fois pour toutes » (cf Hb 7,25-27).16.
Lorsque l'Église célèbre l'Eucharistie, le Sacrifice rédempteur de la Croix s' actualise sacramentellement dans la plénitude du Mystère Pascal de Jésus Christ, puisque se re-présente de façon mystérieuse, mais réelle, la Personne du Christ, de l'unique Christ existant, ressuscité et glorieux. Pour autant, se rend présente la même Victime du Golgotha, maintenant glorieuse; le même prêtre, Jésus Christ, le même acte d'offrande sacrificielle (l'offrande primordiale de la Croix), inséparablement uni à la présence sacramentelle du Christ; offrande toujours actuelle en Christ ressuscité et glorieux. Seule change la manifestation extérieure de cette offrande: au Calvaire, au moyen de la Passion et de la Mort sur la Croix; à la Messe, au moyen du signe mémorial de la double consécration du pain et du vin dans le contexte de la Prière Eucharistique, image sacramentelle de l'immolation sur la Croix. 17. Par la volonté du Christ lui-même, cet acte salvifique, éternel, est resté attaché à l'histoire et se rend présent dans le temps et dans l'espace où se célèbre le mémorial qu' Il a institué dans la dernière Cène. Le Catéchisme de l'Église catholique l'affirme comme suit: « Quand l'Église célèbre l'Eucharistie, elle fait mémoire de la Pâque de Jésus Christ et Il se rend présent: le Sacrifice qu' Il a offert une fois pour toutes sur la Croix reste toujours actuel (cf 7,25-27).18.
Jusqu'ici, il a été question de l' Eucharistie comme présence du Sacrifice rédempteur du Christ, dans la plénitude de son Mystère Pascal. Mais, peut-on dire que l'Eucharistie est aussi Sacrifice de l' Église?
2.1.2. L' Eucharistie, Sacrifice du Christ et de l'Église
L' Eucharisttie est Sacrifice de l'Église, non seulement parce qu' Elle a reçu en dépôt le mémorial sacramentel du Sacrifice rédempteur du Christ, mais encore chaque fois que se célèbre le mystère Eucharistique. Elle participe alors au Sacrifice de son Seigneur, entrant en communion avec Lui - avec son offrande sacrificielle au Père- et avec les biens de la Rédemption qu' Il nous a obtenus. Toute l'Église offre et est offerte en Christ au Père par l' Esprit Saint. C'est ce qu'affirme la tradition vivante de l'Église, tant dans les textes de la liturgie que dans les enseignements des Pères et du Magistère. Le fondement de cette doctrine est à trouver dans le principe d'union et de coopération entre le Christ et les membres de son Corps, clairement exposé par le Concile Vatican II « Dans cette œuvre si grande par laquelle Dieu est parfaitement glorifié et les hommes sanctifiés, le Christ associe toujours à Lui son Épouse bien aimée, l'Église ».19.
L'Église offre avec le Christ
La participation de l'Église- le peuple sacerdotal, hiérarchiquement structuré- dans l'offrande du sacrifice eucharistique est fondée sur le mandat de Jésus: « Faites ceci en mémoire de moi »., et se reflète dans la formule liturgique: « memores ...offerimus....gratias agentes » fréquemment utilisée dans les prières eucharistiques de l'Église ancienne.20. et également présente dans les prières eucharistiques actuelles. 21.
Comme en témoignent les textes de la liturgie eucharistique, les fidèles ne sont pas simples spectateurs d'un acte de culte réalisé par le prêtre célébrant. Tous les présents peuvent et doivent participer à l'offrande du Sacrifice Eucharistique, puisque, par leur baptême, ils ont été incorporés au Christ et font partie « de la lignée choisie, du sacerdoce royal, de la nation sainte, du peuple que Dieu s'est acquis (1Pt 2,9) ». C'est à dire, du nouveau Peuple de Dieu en Christ que Lui- même continue à réunir autour de Lui, pour offrir, d'une extrémité de la terre à l'autre, un sacrifice parfait (cf Mal 1,10-11). Ils ne font pas qu'offrir le sacrifice spirituel de leurs propres œuvres et de leur existence entière; ils offrent encore -dans le Christ et avec le Christ- la Victime pure, sainte et immaculée. Tout cela comporte l'exercice du sacerdoce commun des fidèles dans l' Eucharistie.
Quant à ce dernier point, il est important de rappeler que cette oblation s'accomplit au moyen du prêtre célébrant au moment même de la consécration, quand, in persona Christi, il rend présent son Corps et son Sang, et l'acte sacrificiel d'offrande du Seigneur et, en Lui et avec Lui, de toute l'Église, représentée de façon visible par l'assemblée des fidèles.22.
En définitive, pour ce qui est du sens des oraisons et de l'anamnèse, où est souligné le « service sacerdotal » rempli par l'Église (ou son action oblative), il est à préciser qu'il ne faut pas entendre que l'Église s'attachât à offrir -seule ou unie au Christ glorifié- un sacrifice nouveau , différent et juxtaposé à celui de la Croix du Seigneur. La formule memores...offerimus...gratias agentes, n'est rien d'autre que l'explication, au moyen d'un texte liturgique, de la volonté de l'Église, Corps Mystique du Christ, d'offrir et de s'offrir avec sa Tête. L' Église ne prétend pas se substituer au Seigneur dans l'offrande de son sacrifice ou agir en médiatrice entre le Christ et le Père. Le sujet du ministre du culte, absolument parlant, est le Christ. Mais, unie au Christ, intervient toujours l'Église, non qu'elle ne soit par elle-même capable de participer à l'œuvre du salut, mais en tant qu'elle est Corps et Épouse de son Seigneur.23.
L'action de l' Église est, pour partie, réceptive. Elle reçoit le salut du Christ et la vie même de son Seigneur, quand, dans la représentation sacramentelle de ses actes salvifiques, Il laisse la place à son ministre. A cette passivité réceptrice est jointe une activité de collaboration, possible puisque, par grâce baptismale, les fidèles sont incorporés au Christ et rendus capables de coopérer avec Lui. Cette collaboration de l'Église atteint son sommet dans la participation au Sacrifice du Seigneur. Quand l' Église hiérarchiquement ordonnée, prêtre célébrant et autres fidèles, offre extérieurement le Sacrifice Eucharistique et s'unit intérieurement à l'acte sacrificiel de la Croix, le Sacrifice du Christ seère la façon de l'offrir, comme le dit le Concile de Trente: sola offerendi ratione diversa. Ainsi, le Sacrifice de la Sainte Messe est le véritable Sacrifice de l'Église, puisqu'alors l'Église, par sa propre initiative, accomplit le Sacrifice que le Seigneur lui a transmis. En d'autres termes, en qualité de Corps et d' Épouse, grâce a son acte d'oblation, libre et spontané, elle fait en propre l'acte sacrificiel de sa Tête, bien qu'il soit réalisé par le mandat et le pouvoir de la Tête et de l' Époux. De cette façon, le Sacrifice du Christ, sans que rien ne s'ajoute à lui, se convertit totalement en le Sacrifice de l'Église. Ainsi, il se convertit en quelque chose de neuf et de différent, sans que ne s'ajoute à lui rien de spécial, ni qu'il n'ait besoin pour cette raison d'être complété.24.
L' Église, dans son action de grâces, présente au Père ce qu'elle a reçu de Lui, en Lui demandant l'application des biens salvifiques de la Croix et la grâce de former en Christ un seul corps et un seul esprit. En définitive, entre l'offrande de l'Église et celle du Christ il n'y a pas juxtaposition, mais identification. Les fidèles n'offrent un sacrifice différent de celui du Christ, puisqu'en s'unissant à Lui ils rendent possible qu' Il incorpore l'oblation de l'Église à la sienne, de façon que l'offrande de l'Église arrive à être l'offrande même du Christ ».25. C'est Lui, Jésus Christ, qui offre le sacrifice spirituel des fidèles incorporé au sien.26. La relation entre les deux aspects « ne peut se caractériser comme juxtaposition ni comme succession, mais comme présence de l'un dans l'autre ».27.
L' Église est offerte avec le Christ.
L' Église, en union avec le Christ, non seulement offre le sacrifice eucharistique, mais elle est encore offerte en lui, puisque comme Corps et Épouse, elle est inséparablement unie à sa Tête et à son Époux.
L'enseignement des Pères est très clair à ce sujet. Pour saint Cyprien, l'Église offerte (l'oblation invisible des fidèles) est symbolisée dans l'offrande liturgique des dons du pain et du vin mêlé de quelques gouttes d'eau comme matière du sacrifice de l'Autel. 28. Pour saint Augustin, il est clair que dans le Sacrifice de l'Autel, toute l' Église est offerte avec son Seigneur, et que cela se manifeste dans la même célébration sacramentelle. « Toute la cité rachetée, c'est à dire l'assemblée communautaire des saints, est offerte à Dieu comme un sacrifice universel par la médiation du Prêtre suprême qui, sous la forme d'un esclave, s'est offert pour nous dans sa passion pour faire de nous le corps d'une si grande Tête. Tel est le sacrifice des chrétiens « quoique nombreux, nous ne formons qu'un seul corps en Christ »( Rm 12,5). L' Église célèbre ce mystère dans le sacrement de l'autel , bien connu des fidèles, où il apparaît qu'en ce qu'elle offre, elle s'offre soi-même ».29. Pour saint Grégoire le Grand, la célébration de l' Eucharistie nous encourage à imiter l'exemple du Seigneur, en offrant notre vie au Père, comme l'a fait Jésus; de cette manière, nous arrivera le salut qui provient de la Croix du Seigneur. 30.
La même liturgie eucharistique ne cesse d'exprimer la participation de l' Église animée par l'esprit Saint au sacrifice du Christ. « Porte ton regard vers l'offrande de ton Église et reconnais en elle la Victime par l'immolation de qui tu as voulu nous accorder ton amitié afin que, fortifiés par le corps et le sang de ton Fils et remplis de l' Esprit Saint, nous formions un seul corps et un seul esprit dans le Seigneur. Qu' Il nous transforme en offrande permanente... ». 31. De la même manière la prière eucharistique IV demande : « Regarde, Seigneur, cette offrande que tu as donnée toi-même à ton Église; accorde à tous ceux qui vont partager ce pain et boire à cette coupe d'être rassemblés par l' Esprit Saint en un seul Corps pour qu'ils soient eux-mêmes, dans le Christ, une éternelle offrande à la louange de ta gloire ».
Quant à ce qui concerne le Magistère contemporain, il suffit de citer le texte suivant du catéchisme de l'Église catholique: « L'Eucharistie est également le Sacrifice de l'Église. L' Église qui est le corps du Christ participe à l'offrande. Avec Lui, elle s'offre totalement. Elle s'unit à son intercession pour tous les hommes auprès du Père. Dans l'Eucharistie, le Sacrifice du Christ est aussi le Sacrifice des membres de son Corps. La vie des fidèles, leur louange, leur souffrance, leur prière et leur travail s'unissent à ceux du Christ et à son offrande totale, et acquièrent ainsi une valeur nouvelle. Le sacrifice du Christ présent sur l'autel donne à toutes les générations de chrétiens la possibilité de s'unir à son offrande ».32.
La doctrine qui vient d'être rappelée a, pour la vie chrétienne, une importance fondamentale. Tous les fidèles se trouvent appelés à participer à la Sainte Messe avec l'intention suivante: celle d'offrir leur propre vie sans tâche de péché au Père, avec le Christ, Victime immaculée, en sacrifice spirituel-existentiel, en Lui restituant, avec amour filial et action de grâce tout ce qu'ils ont reçu de Lui. De cette manière, la charité divine - « le courant d'amour trinitaire »- transformera leur existence toute entière.
2.2.La participation au Sacrifice Eucharistique dans les enseignement du Bienheureux Josémaria Escriva.
Les écrits du Bienheureux Josémaria sont porteurs d'une vision profondément unitaire des divers aspects du Sacrifice Eucharistique. De façon spéciale, il souligne la dimension sacrificielle de la liturgie eucharistique, en la considérant dans la perspective la plus adéquate, c'est çà dire dans l'ordre de la sacramentalité de l' Église: la Sainte Messe est « le Sacrifice sacramentel du Corps et du Sang du Seigneur ». 33. Avec la Tradition de l'Église, il identifie ce sacrifice sacramentel au Sacrifice unique de notre Rédempteur: « C'est le Sacrifice du Christ, offert au Père avec la coopération de l'Esprit Saint: oblation d'une valeur infinie, qui éternise en nous la rédemption ». 34. En contemplant cette réalité avec les yeux de la foi et de l'amour, le Bienheureux découvre que « Dans ce Sacrifice [la Sainte Messe] est contenu tout ce que le Seigneur désire de nous » 35. Ce que Lui désire, lorsque nous participons à la liturgie eucharistique à tout moment de notre existence.
En effet, Dieu notre Père désire que nous vivions selon ce que nous sommes, comme fils et dans le Fils, identifiés au Christ, dans l'amour et l'obéissance filiale. Cette identification s'opère de façon particulière grâce à l' Eucharistie. Dans le Christ Jésus, en communion avec son être d'Homme-Dieu, nous pouvons vivre en constante relation d'amour filial avec le Père (cf Jn 6,57) et le Père déverse sur nous sa paternité débordante d'amour. En outre, moyennant la communion au corps du Christ, à son humanité vivifiée par l'Esprit et vivificatrice, nous entrons aussi en communion avec la troisième Personne de la Trinité, recevant la force de l'amour de l'Esprit Saint, qui crée tout, renouvelle, embrase et sanctifie. Il nous christifie et nous fait sentir notre filiation divine en Christ. Dans ce sens, le Bienheureux Josémaria écrivait: « A la Messe, la vie de la grâce chemine jusqu'à la plénitude, déposée en nous par le baptême et croissant, fortifiée par la Confirmation. Lorsque nous participons à l' Eucharistie, écrit saint Cyrille de Jérusalem, nous expérimentons la spiritualisation déifiante de l'Esprit Saint, qui, non seulement, nous configure au Christ, comme il résulte du Baptême, mais, encore, qui nous christifie entièrement, en nous associant à la plénitude du Christ Jésus (Saint Cyrille de Jérusalem, Catéchèses, 22,3). L'effusion de l'Esprit Saint, en nous christifiant, nous amène à nous reconnaître fils de Dieu. Le Paraclet, qui est charité, nous enseigne à fondre toute notre vie dans cette dernière vertu. Consummati in unum (Jn 17,23), intimement fondus au Christ, nous pouvons être parmi les hommes ce que saint Augustin affirme de l'Eucharistie: signe d'unité, lien d'amour (saint augustin, In Johannis Evangelium tractatus, 26,13: PL 35, 1613) ».36.
La contemplation d'amour que le Christ nous manifeste dans l' Eucharistie et, surtout, l'identification avec Lui - par la foi, la grâce christoconformante du sacrement et l'action du Paraclet dans l'âme- ne peuvent laisser indifférent ou passif aucun chrétien qui participe au Sacrifice Eucharistique. « Correspondre à un si grand amour, affirme le Bienheureux Josémaria, exige de nous que nous nous livrions entièrement , corps et âme ».37. Il est nécessaire que nous nous livrions entièrement, comme Lui: par amour, dans un don total, inconditionnel, humble, caché et persévérant.
Ce que Dieu attend de nous, lors de chaque célébration eucharistique, c'est que nous sachions adhérer pleinement aux paroles de Jésus Christ: prenez et mangez...ceci est mon corps, livré pour vous; prenez et buvez, ceci est le calice de mon sang, versé pour vous et pour tous les hommes pour le pardon des péchés. Ce commandement du Seigneur: Faites ceci (ce que Moi, j'ai fait) en mémoire de moi, rend certes nécessaire que le prêtre célébrant répète ses paroles et ses gestes. Le Seigneur désire encore que nous accueillions tous avec foi et amour le don qu' Il nous fait et que, unis à Lui, nous sachions nous livrer au Père, dans l' Esprit, pour le salut du monde.
Tous les fidèles -tout le peuple de Dieu sacerdotal et pas seulement la prêtre célébrant- sommes appelés à vivre de cette façon l'Eucharistie, c'est à dire à actualiser notre don au Seigneur au moment de la consécration des dons, pendant lequel, avec la présence de Jésus Christ s' actualise son acte d'offrande sacrificielle, ainsi qu'au moment de la communion, lorsque nous arrivons à être une seule chose avec la Victime divine.38. En effet, quoique le ministre sacramentellement ordonné -prêtre ou évêque- soit le seul habilité à actualiser le Sacrifice eucharistique in persona Christi, la célébration eucharistique affecte et implique chacun des fidèles présents, qui, en vertu de leur sacerdoce commun sont appelés à offrir au Père un culte spirituel (Rm 12,1), le sacrifice de leur vie, unie au Sacrifice du Christ. Les fidèles ne peuvent rester simples spectateurs d'un acte de culte réalisé par le prêtre célébrant. Tous peuvent et doivent y participer dans l'offrande du sacrifice.
Le bienheureux Josémaria a insisté avec force sur cette doctrine de l'Église, en enseignant à renouveler dans la Sainte Messe l'offrande que chacun fait de sa propre vie, de tout ce que nous sommes et possédons: l'intelligence, la volonté et la mémoire, le travail, les joies et les peines. Il voulait poser tout cela sur l'autel, pour que le seigneur le prenne et lui donne valeur de salut « en cet instant suprême -le temps s'unit à l'éternité- du Saint Sacrifice de la Messe ».39. L'existence entière, Josémaria voulait, jour après jour, la diriger vers le sacrifice eucharistique, en enseignant à tous à vivre avec une âme sacerdotale. Il anticipait de la sorte ce que le Concile Vatican II affirmera des fidèles chrétiens: « Toutes leurs œuvres, leurs prières et leurs initiatives apostoliques, la vie conjugale et familiale, le travail de chaque jour, le repos de l'âme et du corps, s'ils sont faits dans l'Esprit, et y compris les épreuves mêmes de la vie, si elles sont supportées avec patience, se convertissent en sacrifices spirituels, acceptables de Dieu par Jésus Christ (cf 1 Pt 2,5), qu'en célébrant l'Eucharistie, l'on offre pieusement au Père avec l'oblation du corps du Seigneur ».40.
Ce que nous venons de dire jusqu'à maintenant des fidèles s'applique de façon spéciale au prêtre célébrant. Dans la mesure où, dans la célébration eucharistique, il agit in persona Christi, il se trouve appelé à s'identifier de manière toute particulière au Christ, Victime et Prêtre. L'offrande de sa propre vie au Père, par le Christ et en Lui, doit être une réalité pour le .prêtre, dans chaque célébration de l'Eucharistie. En ce sens, le Décret Presbyterorum Ordinis affirme que les prêtres « alors qu'ils s'unissent à l'acte sacrificiel du Christ Prêtre, s'offrent chaque jour tout entiers à Dieu ».41. Ce qu'ils réalisent sacramentellement sur l'autel implique leur vie toute entière: ils sont appelés à se donner pleinement au Père, dans le Christ et avec Lui, en permettant ainsi que le Seigneur assume leur existence toute entière et leur donne plénitude de sens et de valeur rédemptrice.
Le bienheureux Josémaria était pleinement conscient de cette vérité, il la rappelait souvent aux prêtres; il la vivait chaque jour au Sacrifice de l'Autel.
« Par le sacrement de l'ordre, le prêtre reçoit la capacité effective de prêter à Notre Seigneur sa voix, ses mains et tout son être; il est Jésus Christ qui, à la Sainte Messe, par les paroles de la consécration, change la substance du pain et du vin en son Corps, son Âme, son Sang et sa Divinité.
C'est en cela que se trouve établie la dignité du prêtre, dignité qui dépasse l'entendement. Une grandeur prêtée, compatible avec mes limites. Je demande à Dieu Notre Seigneur qu'Il donne à tous les prêtres la grâce de réaliser saintement les choses saintes, la grâce de refléter, dans notre vie aussi, les merveilles de la grandeur du Seigneur. Nous qui célébrons les mystères de la Passion du Seigneur, il nous faut imiter ce que nous faisons. Et alors, l'hostie occupera notre place devant Dieu, si nous nous faisons hosties nous mêmes (Saint Grégoire le Grand, Dialog. 4,59) ».42.
Monseigneur Alvaro del Portillo, témoin privilégié de la foi et de l'amour avec lesquels le Bienheureux Josémaria célébrait chaque jour la sainte messe, nous dit:
« En élevant le Pain eucharistique et le Sang de notre Seigneur, il répétait toujours quelques prières, pas à voix haute puis que les rubriques ne le permettent pas, mais mentalement et de tout cœur, avec une persévérance héroïque qui a duré des dizaines d'années.
Concrètement, alors qu'il tenait l'Hostie consacrée entre ses mains, il disait: Mon Seigneur et mon Dieu, acte de foi de l'apôtre saint Thomas. Ensuite, s'inspirant d'une invocation évangélique, il répétait lentement Adauge nobis fidem, spem et charitatem; il demandait au Seigneur pour toute l'Œuvre la grâce de grandir dans la foi, l'espérance et la charité. Sitôt après, il répétait une prière dirigée à l'Amour Miséricordieux, qu'il avait apprise et méditée depuis sa jeunesse, mais qu'il n'employait jamais quand il prêchait, et que, de nombreuses années durant, il ne disait que de loin en loin réciter : Père Saint, par le Cœur Immaculé de Marie, je vous offre à Jésus, Votre Fils très aimé, et je m'offre à moi-même, par Lui, avec Lui et en Lui, à toutes ses intentions, et au nom de toutes les créatures. Il ajoutait ensuite l'invocation: Seigneur, donne-nous la pureté et le gaudium cum pace, à moi et à tous, en pensant, naturellement, à ses fils de l'Opus Dei. Enfin, en génuflectant, après avoir élevé l'Hostie et le Calice, il récitait la première strophe de l'hymne eucharistique Adoro te devote, latens deitas et disait au Seigneur: bienvenue sur l'autel!
Tout cela, je le répète, il ne le faisait pas de temps en temps, mais journellement, et jamais de façon mécanique, mais avec tout son amour et sa vibration intérieure ». 43.
Il est alors facile de comprendre la joie du Bienheureux Josémaria à la lecture dans le Décret Presbyterorum Ordinis, de quelque chose qu'il avait prêchée depuis longtemps déjà: que la célébration eucharistique est « le centre et la racine de toute la vie du prêtre, de sorte que l'âme sacerdotale s'efforce de reproduire en elle même ce qui se réalise sur l'autel du sacrifice ».44.
Le Bienheureux Josémaria a vécu et a enseigné à vivre ce don de la vie même au Seigneur dans la sainte Messe (« notre Messe, Jésus » écrira-t-il dans Chemin. 45.), dans une radicalité totale, sans limiter ce don à un propos intérieur, formulé au moment de la célébration liturgique. « Il nous faut aimer la sainte Messe qui doit être le centre de notre journée. Si nous vivons bien la Messe, comment alors ne pas continuer le reste de la journée à penser au Seigneur, avec une envie folle de ne pas nous séparer de sa présence pour travailler comme Il travaillait et aimer comme Il aimait? » 46. Quant à lui, il tâchait de faire de sa journée une Messe continue, en vivant quotidiennement une existence « totalement eucharistique » 47. A ce propos, il affirmait en 1945: « De cette manière, très unis à Jésus dans l'Eucharistie, nous parviendrons à une présence de Dieu continuelle, au milieu de toutes les occupations ordinaires propres à la situation de chacun dans ce pèlerinage sur terre, en cherchant le Seigneur en tout et tout le temps. Ayant dans nos âmes les mêmes sentiments que ceux du Christ sur la Croix, nous parviendrons à ce que notre vie toute entière soit une réparation incessante, une demande assidue et un sacrifice permanent pour toute l'humanité, puisque le Seigneur vous donnera un instinct surnaturel pour purifier toutes les actions, pour les élever à l'ordre de la grâce et les transformer en instruments d'apostolat. C'est seulement ainsi que nous serons des âmes contemplatives au milieu du monde, comme le demande notre vocation, et que nous arriverons à être des âmes vraiment sacerdotales, faisant en sorte que tout ce qui est notre soit une louange continuelle à Dieu ».48.
Concrètement, Josémaria a enseigné à mettre le Sainte Messe au centre de la vie quotidienne: il divisait les vingt quatre heures du jour en deux parties: « Jusqu'au milieu du jour, il vivait la présence de Dieu en la centrant dans l'action de grâces de la Messe célébrée, et, à la prière de l'Angelus, il commençait à se préparer à la Messe du jour suivant ».49.
Et, dans ce temps de préparation, il multipliait les actes de foi, d'espérance et d'amour du Seigneur. Il lui demandait pardon pour ses péchés, et pour ceux de tous les hommes. Il demandait inlassablement des « âmes d'apôtre » et renouvelait l'intention de mettre sur la patène toutes ses prières, travaux, pensées et affections, joies et souffrances, pour que le Seigneur assume tout cela et lui donne valeur rédemptrice. Cet enseignement sur la participation des fidèles au Sacrifice Eucharistique, le Bienheureux Josémaria l'a considéré comme partie essentielle du ministère sacerdotal. « Toutes les affections et les nécessités du cœur du chrétien trouvent, dans la Sainte Messe, le meilleur chemin: celui qui, par le Christ arrive au Père dans l'Esprit Saint. Le prêtre doit développer un effort spécial pour que tous sachent cela et le vivent. Il n'y a aucune activité qui, ordinairement, puisse prendre le pas sur celle d'enseigner et faire aimer et vénérer la sainte Eucharistie.50. Bien plus, en soulignant l'unité entre consécration et mission chez le prêtre, il dira: « Un prêtre qui vit ainsi la Sainte Messe, en adorant, en expiant, en demandant, en rendant grâce et en s'identifiant au Christ, et qui enseigne à autrui à faire du sacrifice de l'Autel le centre et la racine de la vie du chrétien montrera réellement la grandeur incomparable de sa vocation ».51.
Selon les enseignements du Bienheureux, c'est particulièrement par le soin apporté à la liturgie eucharistique, par la foi et l'amour avec lesquels nous traitons les choses de Dieu que doit se manifester le caractère central de l'Eucharistie dans la vie du chrétien.
« Je demande que tous les chrétiens prient beaucoup pour nous, les prêtres, pour que nous sachions réaliser saintement le Saint Sacrifice. Je prie les chrétiens de faire preuve d'un amour si délicat pour la Sainte Messe, que cela nous pousse, nous les prêtres, à célébrer avec dignité et élégance humaine et surnaturelle: avec propreté dans les ornements et objets destinés au culte, avec dévotion, sans hâte.
Pourquoi cette hâte? Les amoureux auraient-t-ils hâte de se quitter? Ils font mine de partir et ne partent pas. Ils reviennent encore et encore, ils répètent des mots courants comme s'ils venaient de les découvrir... N'ayez pas peur de transposer aux choses de Dieu les exemples de l'amour humain noble et propre. Si nous aimons le Seigneur avec notre cœur de chair, le seul que nous ayons, nous ne nous hâterons pas de terminer cette rencontre, ce rendez-vous amoureux avec Lui. ».52.
L'exemple du Bienheureux reste bien gravé dans la vie de ses filles et de ses fils dans l'Opus Dei. » « Depuis le début de son ministère sacerdotal, il s'est efforcé de ne donner prise ni à la routine ni à la précipitation en célébrant le Saint Sacrifice, malgré un temps qui lui était habituellement compté pour réaliser ses nombreuses activités pastorales. Au contraire, il s'attachait spontanément à dire la Messe avec beaucoup de calme, en pénétrant dans chaque texte et dans le sens de chaque geste liturgique, à un point tel que, durant de nombreuses années, il eut à faire des efforts -comme cela lui était indiqué dans sa direction spirituelle- pour aller plus vite, afin de ne pas attirer l'attention et parce qu'il se savait au service de fidèles qui disposaient, pour la Messe, d'un temps bien moindre. C'est dans ce contexte qu'il convient d'entendre ce qu'il a écrit en 1932, comme un soupir échappé de son âme: « Quand on dit la sainte messe, les horloges devraient s'arrêter ».53.
Ceux qui ont été témoins de la façon dont Josémaria Escriva célébrait la sainte Messe s'accordent à affirmer qu'il n'y a jamais rien eu d'extraordinaire ou de singulier dans sa Messe, quoiqu'il fût impossible de ne pas apprécier sa profonde dévotion.54. Sa piété s'alimentait aux textes liturgiques et se manifestait dans nombre de gestes -indiqués dans la liturgie eucharistique elle-même- comme le baiser à la table d'autel, symbole du Christ, les inclinaisons de tête, les génuflexions posées avec lesquelles il adorait le Saint des Saints.55. Il vivait la Sainte Messe, et enseignait à tous de la vivre comme une rencontre très personnelle avec le Christ, notre Amour et avec tout son Corps Mystique, l'Église. « Vivre la sainte Messe, c'est demeurer en prière continue. C'est nous convaincre que, pour chacun d'entre nous, la Sainte Messe est une rencontre personnelle avec Dieu. Nous adorons, nous louons, nous demandons, nous rendons grâce, nous réparons pour nos péchés, nous nous purifions, nous nous sentons, avec tous les chrétiens unis en Christ ». 56. « L' intensité a écrit Monseigneur Alvaro del Portillo, avec laquelle il s'unissait personnellement au Sacrifice du Seigneur dans l'Eucharistie, a trouvé son expression la plus forte en un événement que je n'hésite pas à considérer comme un don mystique particulier et que le Père lui-même a raconté, avec grande simplicité, le 24 octobre 1966: « A soixante cinq ans, j'ai fait une découverte merveilleuse. Célébrer la sainte Messe m'enchante, mais hier cela a été pour moi un travail redoutable. Quel effort! J'ai vu que la Messe est véritablement Opus Dei, travail, comme pour Jésus Christ la Croix, sa première Messe. J'ai vu que la charge du prêtre, la célébration de la sainte Messe, est un travail pour confectionner l' Eucharistie: il expérimente la douleur, la joie, la fatigue. J'ai senti dans ma chair la lassitude d'un travail divin ». 57.
3. Eucharistie et vie en Christ
Dans l'Eucharistie, Jésus ne nous a pas seulement donné un signe-souvenir de sa présence historique parmi les hommes et du Sacrifice par lequel Il a porté à son terme notre rédemption. Son amour tout puissant a rendu possible qu'outre son ascension glorieuse à la droite du Père, il puisse rester toujours dans l'Eglise, au très Saint Sacrement de l'Autel.
« Considérez l'expérience si humaine de la séparation de deux personnes qui s'aiment. Elles aimeraient être toujours ensemble, mais le devoir, quel qu'il soit, les oblige à s'éloigner l'une de l' 'autre. Leur désir serait de continuer sans se séparer, mais ils ne le peuvent. L'amour de l'homme, si grand soit-il, est limité et il a recours à un symbole: ceux qui se séparent s'échangent un souvenir, une photographie peut-être […]
Ce que nous nous ne pouvons pas faire, le Seigneur le peut. Jésus Christ, Dieu parfait et Homme parfait, ne nous laisse pas un symbole, mais la réalité: il se laisse Lui même. Il ira vers le Père, mais restera avec les hommes. Il ne nous laissera pas un simple cadeau qui nous ferait évoquer sa mémoire, une image qui aurait tendance à s'effacer avec le temps […]. Sous les espèces du pain et du vin, il est ,Lui, réellement présent, avec son Corps, son Sang, son Âme et sa Divinité ».58.
La présence personnelle de Jésus Christ -du Fils incarné et glorifié du Père- vraie, réelle et substantielle est pleine de conséquence pour la vie de l'Église et du chrétien. Le Christ étant Verbe du Père (cf Jn 1,1;1,14;14,9-10), et Celui en qui réside corporellement toute la plénitude de la divinité » (Col2,9), notre Rédempteur et Sauveur (cf Mt 26,28; Hch 4,10-12;Rm 3,23624;1Tim 2,5-6;1Jn 2,2), on comprend l'extraordinaire puissance sanctificatrice de l'Eucharistie. Entrant en communion avec le Christ, Dieu parfait et Homme parfait, nous recevons la même vie divine ( cf Jn 1,4), la Lumière qui illumine tout homme (cf Jn 1,9), la Vérité qui nous libère (cf Jn 8,31-32), l'Amour qui nous transforme (1Jn 4,16), et tous les biens salvifiques que Lui, par sa Mort et sa Résurrection nous a mérités.
Au moyen de l'Eucharistie, la vie nouvelle en Christ, qui débute chez le croyant par le baptême (cf Rm, 6,364; Gal 3,27-28), peut se consolider et se dérouler jusqu'à atteindre sa plénitude (Cf Eph 4,13), en permettant au chrétien de mener à terme l'idéal annoncé par saint Paul : « Je vis, mais ce n'est pas moi qui vis, c'est le Christ qui vit en moi » (Gal 2,20). C'est là tout ce que l'on peut déduire des paroles de Jésus Christ: « Je suis le pain de vie, descendu du ciel. Si quelqu'un mange de ce pain, il vivra éternellement; le pain que je donnerai est ma chair, pour que le monde ait la vie […]. Qui mange ma chair et boit mon sang demeure en moi et moi je demeure en lui. De même qu' envoyé par le Père qui est vivant, moi, je vis par le Père, de même celui qui me mange vivra, lui aussi par moi. » (Jn 6, 51-57). Le Pain eucharistique est capable d'offrir aux fidèles la vie du Seigneur, en leur accordant une participation singulière, en le Christ et avec Lui, dans la communion de vie et d'amour du Dieu Un et Trine.
La considération de ces vérités essentielles était, pour le bienheureux Josémaria Escriva, un puissant encouragement pour que nous vivions selon ce que nous sommes: fils de Dieu dans le Christ. « La Sainte Eucharistie fait pénétrer dans les fils de Dieu la nouveauté divine et nous devons répondre « in novitate sensus » (RM 12,2), avec un renouvellement de tout notre entendement et de tout nos œuvres. Nous a été donnée une racine puissante, greffée sur le Seigneur. Nous ne pouvons retourner au levain ancien, nous qui avons le Pain d'aujourd'hui et de toujours ».59.
L'Eucharistie nous configure au Christ, nous rend participants de l'être te de la mission du Fils, nous identifie à ses intentions et ses sentiments, nous donne la force pour aimer comme le Christ nous le demande (cf Jn 13, 34-35), pour embraser hommes et femmes de notre temps au feu de l'amour divin que le Christ est venu apporter sur terre (cf Lc 12,49), et pour que nous compatissions avec les multitudes qui, aujourd'hui, comme il y a vingt siècles, errent comme des « brebis sans pasteur », lasses et prostrées.(cf Mt9,36). Tout cela doit se manifester effectivement dans notre vie: « Si nous avons été renouvelés par la réception du corps du Seigneur, il nous faut le manifester en œuvres. Que nos paroles soient vraies, claires,opportunes; qu'elles sachent consoler et aider, qu'elles sachent, surtout, porter à autrui la lumière de Dieu. Que nos actions soient cohérentes, efficaces, réussies, claires, opportunes, qu'elles aient ce « bonus odor Christi » (2cor 2,15), cette bonne odeur du Christ, puisque rappelant sa façon de se comporter et de vivre ».60.
Grâce à l'Eucharistie, le chrétien peut réellement être christophore, porteur du Christ, le Christ qui passe parmi les hommes. C'est précisément ce que considérait le Bienheureux Josémaria dans l'homélie prononcée le 28 avril 1964, jour de la Fête-Dieu:
« La procession du Corps rend le Christ présent dans les villes et les villages du monde. Mais cette présence, je le répète, ne doit pas être affaire d'un jour, bruit que l'on écoute et qui s'oublie. Ce passage de Jésus nous rappelle qu'il nous faut le découvrir aussi dans nos occupations ordinaires. Unie à la procession solennelle de ce jeudi, il faut qu'il y ait cette procession silencieuse et simple de la vie courante de chaque chrétien, homme parmi les hommes, mais fort d'avoir reçu la foi et la mission divine de se conduire de sorte à renouveler sur terre le message du Seigneur. Ne nous manquent ni erreurs, ni misères, ni péchés. Mais Dieu est avec les hommes et nous devons nous disposer à ce qu' Il se serve de nous et que soit assurée la perpétuité de son passage parmi les créatures.
Nous allons donc demander au Seigneur qu'il nous accorde d'être des âmes d'Eucharistie, que notre entretien personnel avec Lui s'exprime en joie, sérénité, soif de justice. Nous rendrons plus facile à autrui de reconnaître le Christ; nous contribuerons à le mettre au sommet de toutes les activités humaines. La promesse de Jésus alors s'accomplira « Et moi, élevé de terre, j 'attirerai tous les hommes à moi »( Jn 12,32). 61.
Dans l'Eucharistie, nous trouvons le principe qui anime l'évangélisation du monde, le fondement de l'efficacité de l'apostolat que réalisent les disciples du Christ.62.Greffés sur le courant de vie et d'amour du Dieu Un et Trine, ils cherchent à accomplir, dans le Fils et par l'Esprit Saint, la volonté du Père, qui veut que tous les hommes soient sauvés (cf 1Tim 2,4).
L'Eucharistie, en nous unissant au Christ, l'unique Pain auquel participent tous les chrétiens (cf1 Cor 10,17), nous unit entre nous et à Lui, faisant de l'Église un seul Corps( cf 1Cor 12,27). Pour cela, participant à la célébration eucharistique, « nous nous sentons avec tous les chrétiens une seule chose en Christ ». 63. L'Eucharistie nous fait être plus unis avec toute le famille de Dieu qui est l'Eglise (cf Eph 2,19).
L'Eucharistie, parce qu'elle contient le Verbe incarné, le crucifié ressuscité glorieux à la droite du Père, est douée d'une efficacité salvifique qui, transcendant le temps, pénètre dans la réalité eschatologique. «Le bonheur éternel commence déjà maintenant pour le chrétien qui prend des forces par la manne définitive de l'Eucharistie . Ce qui est vieux est passé. Laissons de côté tout ce qui est caduc. Que tout soit neuf en nous: les cœurs, les paroles et les œuvres (Cl l'hymne Sacris solemnis)... Telle est la Bonne Nouvelle, puisque en quelque sorte te de façon indescriptible, l'éternité nous devance ».64.
« Jésus, dans l'Eucharistie, est gage sûr de sa présence dans nos âmes; de sa puissance, qui soutient le monde; de ses promesses de salut qui contribueront à ce que, la fin des temps arrivée, la famille humaine, habite parfaitement dans la maison du Ciel, autour de Dieu le Père, Dieu le Fils et Dieu le Saint Esprit: Trinité bienheureuse, Dieu Unique ».65. Dans l'Eucharistie est présente en puissance, de façon seulement inchoative, la réalisation du plan de salut universel de Dieu. Avec le Christ ressuscité se fait aussi présente la création nouvelle, « ls cieux nouveaux et al nouvelle terre », l'humanité nouvelle (Cf Ap 21 1-7; 2Pt 3,13; Rm 8, 19-22). En effet, dans la transfiguration glorieuse de Jésus Christ, on a déjà inauguré le renouvelement eschatologique du monde. Dans le Seigneur ressuscité, l'eschaton' qui représente les réalités ultimes- est déjà présent le huitième jour, l'éternité qui jaillit dans le présent, nous donnant un avant-goût de ce que trouveronds dans la vie éternelle.66.
En ce sens,nous pouvons dire que cette célébration eucharistique est Pâque, passage de l'Église et de la création toute entière vers sa fin. En chaque Eucharistie, Jésus, dans un geste de prêtre éternel attire toute chose à lui pour la mettre, divino afflante Spiritu, avec le souffle de l'Esprit Saint, en la présence de Dieu le Père. ».67.
SOURCE
La vie spirituelle, selon J. J. Olier
5-2-La sainte Messe
5-2-1-C’est l’Œuvre de Notre Seigneur Jésus-Christ
“Le saint sacrifice de la croix a été l’œuvre du plus grand amour de Jésus-Christ, et ainsi la plus importante de sa vie. C’est pourquoi il désira s’y préparer avec toute la dévotion et toute la solennité possibles, et se mit en oraison, où il souffrit beaucoup... Cette conduite de Notre Seigneur est un exemple qui montre aux chrétiens, premièrement, que dans toutes les affaires importantes il est bon de prendre un temps pour s’y préparer en esprit, afin de les exécuter ensuite avec fidélité et sainteté nonobstant les obstacles et les difficultés qui s’y peuvent rencontrer. Et secondement qu’il est très utile de prévenir les moments d’impuissance, où l’on est réduit à l’agonie, afin de s’offrir à Dieu par avance en sacrifice, et d’accepter ses jugements avec toute la dévotion, tout l’amour et toute la religion que nous devons avoir...”
5-2-2-Nos sentiments envers Notre Seigneur Hostie
“Je m’offre à vous, mon Père, pour en faire le sacrifice (de ma vie) et pour souffrir l’anéantissement auquel vous me pouvez réduire à tous moments... Je me livre à vous, je me soumets à votre jugement, et suis prêt à en subir la peine à l’heure que vous voudrez...
Mon Dieu et mon Père, j’adore votre toute puissance et le droit que vous avez de détruire l’ouvrage que vous avez produit. Nous savons que vous nous pouvez casser comme un potier casse un vase d’argile; rien ne peut résister à votre toute puissance...
Mon Dieu et mon Père, j’adore votre saint amour qui souffre avec peine l’exil de ses enfants... car notre exil est dur. Retirez-nous de nous et de toute la créature; tout notre désir est d’être sacrifiés et consommés dans votre sein d’où nous sommes sortis par votre amour, et où nous désirons retourner par votre même charité... Créez en nous un cœur nouveau; le nôtre est un fonds inépuisable d’impuretés: il est tout pétri d’amour-propre...”
5-2-3-Intentions pour lesquelles on offre le saint sacrifice chaque jour de la semaine
Parmi les intentions citées par J.J. Olier, on peut en retenir quelques-unes plus importantes:
“Il faut s’abîmer en Jésus-Christ, priant pour son Église, et demander avec lui tout ce qui manque, et au général, et au particulier, comme l’humilité pour les uns, la patience pour les autres, la douceur pour ceux-ci, pour ceux-là la pénitence... Il faut se perdre dans les reconnaissances (du Fils de Dieu), dans sa gratitude, dans ses remerciements, dans sa joie et dans son amour... Il faut offrir le sacrifice dans les intentions du Fils de Dieu mourant et satisfaisant à son Père pour tous les crimes du monde; engendrant son Église sur la croix, lui méritant la grâce du saint crucifiement de la chair et celle de la mort à tout ce qui n’est pas Dieu...” Il faut ofrir le saint sacrifice dans les intentions de la Très sainte vierge, et le lui mettre entre les mains, afin qu’elle l’offre à Dieu, comme elle sait bien le faire...”
5-3-La communion
5-3-1-La préparation
Comment nous préparer “pour être dignes de posséder Dieu?” J.J. Olier évoque successivement Marie, le vieillard Siméon, les prophètes pleins d’humilité et de charité, et qui ne pensaient qu’au salut du genre humain. D’où l’instante prière :
“Venez donc en nous, ô Seigneur, pour la gloire de votre Père. Venez anéantir en nous l’empire de Satan, son ennemi juré. Venez anéantir en nous cette chair de péché en ses mauvais désirs et en ses misérables attaches. Venez établir en nous le royaume de Dieu le Père, et faites que tout lui soit obéissant en nous. Venez, ô mon Dieu, anéantir tout mon vieil homme, et vous établir en sa place...
Venez en moi, et m’attirez à vous, et me changer en vous; et ainsi soyez en moi, et moi en vous, comme votre Père est en vous, et vous en votre Père. Venez vivre en moi, et que je ne sois plus moi, que je sois si intimement en vous, que je ne sois qu’un avec vous.
Je ne puis vivre sans vous; venez donc en moi vivifier mon âme qui se consomme toute en votre amour; qu’ainsi par vous je glorifie votre Père, par vous je serve tous mes frères et les remplisse de vous; et qu’ainsi tout en vous, je puisse continuer votre vie... ”
5-3-2-La prière d’adoration à la sainte Trinité
“Je vous adore, essence de mon Dieu, qui remplissez de votre auguste majesté les trois personnes adorables de la très sainte Trinité. Je vous adore, Majesté souveraine, cachée sous cet adorable sacrement, et qui venez par Jésus-Christ vous donner à nous. Je vous adore trésor immense...
Qui vous peut dignement recevoir, ô suprême grandeur! Ô sainteté incomparable de mon Dieu! Vous êtes bien selon votre dignité, dans les trois personnes divines; mais venant parmi nous, qui sera la personne digne de vous recevoir?...
Le Fils dans la communion se fait don des hommes et rend aussi son Père un véritable don. Celui qui faisait tous les dons, donnant son Fils et son Saint-Esprit, et de qui tout don descend, devient lui-même notre don en la très sainte communion... Nous recevons en nous les dons que le Père fait au Fils, les dons que le Père et le Fils font au Saint-Esprit...”
5-3-3-Jésus nous transforme en lui:
Jésus nous poursuit intérieurement, et J.J. Olier s’écrie :
“Vous me pressez et vous venez vous insinuer en toutes mes puissances; plus je recule et m’éloigne de vous, plus, ô mon Jésus, vous vous unissez à moi et vous faites un avec moi. Comme votre Père s’insinue en vous de toute éternité, Verbe divin, en sorte qu’il vous remplit tout, et qu’il est tout en vous: ainsi, ô mon Jésus, vous vous insinuez en moi, et vous faites une même chose avec moi par une intime pénétration de tout moi-même...”
Mais hélas ! où Jésus vient-il prendre sa demeure, ”dans une chair criminelle?” D’où la supplication :
5-3-4-La supplication :
“Vous voyez quelle est la peine d’une âme qui est appesantie dans la terre et vivante dans l’impureté d’une vie grossière et animale. Vous savez, ô mon Jésus, quelle est la condition d’une âme tirée hors du sein de Dieu: et pour cela, ô mon Seigneur, vous êtes venu au monde pour soulager les âmes et les remettre dans ce sein dès la vie présente. Vous portez une âme dans le sein de Dieu quand vous êtes uni intimement à elle par la sainte communion...”
“Mon Jésus... je vous laisse mon âme pour opérer en elle tout ce qu’il vous plaît à la gloire de Dieu... Anéantissez en la vertu de votre Esprit mon orgueil, mon avarice, ma colère, ma luxure et enfin tout l’amour de moi-même. Faites-moi la miséricorde, ô mon Seigneur, que je n’aie plus en vue que Dieu, et que je n’agisse plus que pour lui, de même que vous faites et que vous avez toujours fait vivant sur la terre... Soyez, ô Jésus, la vie de mon âme, pénétrez-la intérieurement des mouvements de votre vie divine, puisque vous venez comme un Esprit vivifiant par la sainte communion...
Opérez donc en mon âme, et la vivifiez par vous, en sorte que vous produisiez en elle toutes les œuvres de votre vie... Que l’on voie donc qu’un nouvel homme m’anime, qu’une nouvelle vie est en moi, qu’un nouvel esprit me possède; bref qu’un Dieu vit en moi et me fait vivre comme lui... Que la lumière de mon Dieu me découvre la vanité de toutes choses et la vérité de Dieu seul, et que tout ce qui n’est point de Dieu n’est que mensonge, que figure et qu’illusion...”
La vie spirituelle, selon J. J. Olier
4-1-L’Eucharistie
“Il faut savoir cette vérité fondamentale que Notre Seigneur est le chef-d’œuvre de Dieu son Père... Notre Seigneur est encore le réceptacle de toute la bonté et magnificence de Dieu sur l’Église... C’est en lui que Dieu le Père a versé sur nous ses saintes bénédictions... Il est le chef-d’œuvre de Dieu et le sanctuaire parfait du Saint-Esprit... Or ce feu que le Saint-Esprit a une fois allumé, ne s’éteint jamais; et la même ferveur intérieure qui était en Notre Seigneur sur la croix, pour se sacrifier à la gloire de Dieu son Père et pour opérer notre salut, continue encore en lui dans le saint sacrifice de l’autel, et continuera jusqu’à la fin du monde... C’est le même Jésus-Christ qui est présent au saint sacrifice de l’autel, comme sur la Croix; et ainsi ce n’est que le même sacrifice continué, et qui continuera jusques à la fin des siècles, quoique sous un extérieur fort différent...”
Lorsque Jésus demanda à ses apôtres de “faire ceci en mémoire de lui,” c’était pour les avertir “qu’offrant en ce sacrifice véritable de l’autel sa personne cachée sous les voiles du pain, ils se souvinssent de la charité qu’il avait montrée visiblement sur le Calvaire et sur la Croix...”
Jean-Jacques Olier nous avertit: la communion spirituelle, c’est bien, mais “ce sacrement nous donne des grâces spéciales et plus abondantes que celles que nous recevons hors de ce sacrement par la seule communion spirituelle.”
Et Jean-Jacques Olier de s’écrier: “Que je souhaiterais que les chrétiens connussent leur bonheur, sachant qu’ils ont en eux le trésor précieux de Jésus, dans lequel et avec lequel ils peuvent opérer tant de choses à la gloire de Dieu!... Apprenons que, comme Jésus-Christ opérait tout en son Père et avec son Père, il faut aussi que nous opérions tout en Notre Seigneur et avec Notre Seigneur, parce qu’il est venu habiter en nous pour nous vivifier de sa vertu, pour nous remplir d’une grâce capable de nous sanctifier en tout, pour rendre toutes nos œuvres agréables à Dieu son Père, et afin que, se répandant en nous, il serve de nourriture à nos âmes...”
4-2-L’oraison
Les deux parties de l’oraison sont: l’adoration et la communion.
– “L’adoration... porte l’âme à l’anéantissement, à l’admiration, aux louanges, aux remerciements, à l’amour, en un mot, à toutes sortes de devoirs et d’hommages que nous devons rendre à Dieu en cette première partie de l’oraison.
– Dans la communion, on se donne à Dieu pour entrer en participation de ce qu’il est et dont il veut nous animer. La participation au corps de Jésus-Christ s’appelle communion sacramentale, parce que ce sacrement nous rend les biens de Jésus-Christ communs et nous communique ses plus grands dons.
La participation qui se fait dans l’oraison s’appelle communion spirituelle, à cause des dons que Dieu y communique par la seule opération intime de son Esprit. L’âme qui expérimente quelque opération secrète en son cœur se doit tenir en repos et en silence, pour recevoir toute l’étendue des dons et des communications de Dieu, sans vouloir opérer par soi-même, ni faire des efforts qui troubleraient les opérations pures et saintes de l’Esprit divin en elle.”
À ces deux parties s’ajoutent les ”résolutions qu’on peut nommer plus proprement la coopération, qui est le fruit de l’oraison, et qui s’étend à toute la journée.”
En un mot, l’oraison “est un délaissement et un abandon total de soi-même au Saint-Esprit, qui sera notre lumière, notre amour et notre vertu.”
4-3-Le mariage spirituel
Le Saint-Esprit de Jésus est en nous comme époux de notre âme. Il n’attend que nos désirs et notre volonté. “Donnons-nous donc à lui pour prier par lui et en lui; il sera notre prière...” Dans le mariage spirituel, “il faut un don et un consentement mutuel des esprits; Jésus en l’âme, l’âme en Jésus, tous deux font la prière qui est le fruit principal de l’alliance du Saint-Esprit de Jésus avec nos âmes; si bien que nos prières sont comme les enfants de ce mariage spirituel; et si vous demandez à qui est la prière, c’est à l’âme en Jésus, et à Jésus en l’âme; et d’en vouloir savoir davantage, c’est vouloir violer le secret de Jésus-Christ en nous, et vouloir pénétrer dans un mystère qu’il veut tenir caché, aussi bien que celui des opérations du Père dans le fils, et du Fils dans le Père.
À qui appartiennent les œuvres de Jésus? est-ce au Père, ou au Fils? Elles sont et du Père et du Fils, et Dieu ne veut pas que la créature y cherche de distinction; c’est assez de savoir que Jésus les fait en son Père, et le Père en Jésus et avec Jésus.”
4-4-L’union à Dieu
“Les saints ne font que dire Amen! aux prières de l’Agneau; ce qui exprime l’union de leurs cœurs à Jésus-Christ leur prière; et que, confessant leur incapacité pour louer Dieu en eux-mêmes, ils se perdent en Jésus-Christ pour dire à Dieu tout ce que Jésus-Christ lui dit, et en même temps tout ce que dit l’Église en lui.’
Comment savoir qu’on est uni à Jésus-Christ ?
Notre Seigneur est en nous, et il nous attend, les bras ouverts: “Il n’y a qu’à le chercher en toute simplicité, et à se donner à lui pour faire toutes nos œuvres et nos prières, avec lui, car il demeure en nous pour être l’hostie de louange de Dieu; il nous considère comme ses temples pour le magnifier incessamment par nous, en nous et avec nous...”
Mais attention! Il faut savoir se contenter de la simple foi et de la seule charité. “La pure charité avec la foi sont comme les deux animaux spirituels qui tirent le beau chariot de l’Église... Le corps et le sang précieux de Notre Seigneur sont comme le véhicule qui nous porte son Esprit, pour nous faire participer à sa vie et à ses opérations divines, pour être notre nourriture, pour faire croître en nous toutes ses vertus... enfin pour mettre en nous la plénitude de sa vie intérieure et nous faire même parvenir à la plénitude de Dieu.”
Il faut s’unir sans cesse au Saint-Esprit pour faire ses actions en sainteté et dans les sentiments mêmes de Jésus-Christ. Le fleuve de feu qui sort de la face de Dieu (Dan, VII, 10), c’est Jésus-Christ lui-même. ”Le fleuve signifie deux choses: la voie et la vie; car un fleuve est un chemin animé et vivant; étant rapide et vivant, il est la figure de l’impétuosité de l’amour avec lequel nous devons nous porter à Dieu, et de la vertu de l’Esprit qui sort de Jésus-Christ pour entrer en nous, afin d’y être notre voie, notre vérité et notre vie. C’est ainsi qu’il opérait dans les premiers chrétiens... poussés par l’Esprit.”
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selon J. J. Olier
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