Michele Damasceno, Divina Liturgia, Θεία Λειτουργία, XVI sec., Museo delle Icone e delle Sacre Reliquie dell'Arcidiocesi di Creta, Candia |
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domingo, 10 de fevereiro de 2013
Ven. Pio XII : O augusto sacrifício do altar . Ven. PIUS XII : The august sacrifice of the altar. Ven. PIO XII : El Augusto Sacrificio del Altar. VEN. PIE XII : Il est un véritable renouvellement du sacrifice de la croix: Le saint sacrifice de l’autel.
i
Ven. Pio XII : O augusto sacrifício do altar não é, pois, uma pura e simples comemoração da paixão e morte de Jesus Cristo, mas é um verdadeiro e próprio sacrifício, no qual, imolando-se incruentamente, o sumo Sacerdote faz aquilo que fez uma vez sobre a cruz, oferecendo-se todo ao Pai, vítima agradabilíssima. "Uma... e idêntica é a vítima: aquele mesmo, que agora oferece pelo ministério dos sacerdotes, se ofereceu então sobre a cruz; é diferente apenas, o modo de fazer a oferta".
CARTA ENCÍCLICA DO PAPA PIO
XII
MEDIATOR DEI
SOBRE A SAGRADA LITURGIA
SEGUNDA PARTE
O CULTO
EUCARÍSTICO
I. Natureza do sacrifício eucarístico59. O mistério da santíssima eucaristia, instituída pelo sumo sacerdote Jesus Cristo e, por vontade sua, perpetuamente renovada pelos seus ministros, é como a súmula e o centro da religião cristã. Em se tratando do ápice da sagrada liturgia, julgamos oportuno, veneráveis irmãos, deter-nos um pouco, chamando a vossa atenção para esta importantíssima temática.
60. O
Cristo Senhor, "sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque" (56) "tendo
amado os seus que estavam no mundo",(57) "na última ceia, na noite em que foi
traído, para deixar à Igreja, sua esposa dileta, um sacrifício visível, como
exige a natureza dos homens, o qual representasse o sacrifício cruento que devia
cumprir-se na cruz uma só vez, e para que a sua lembrança permanecesse até o fim
dos séculos e nos fosse aplicada sua salutar virtude em remissão dos nossos
pecados cotidianos... ofereceu a Deus Pai o seu corpo e o seu sangue sob as
espécies de pão e de vinho e deu-os aos apóstolos então constituídos sacerdotes
do Novo Testamento, para que sob essas mesmas espécies o recebessem, e ordenou a
eles e aos seus sucessores no sacerdócio, que o oferecessem".(58)
61. O augusto sacrifício do altar não é, pois, uma
pura e simples comemoração da paixão e morte de Jesus Cristo, mas é um
verdadeiro e próprio sacrifício, no qual, imolando-se incruentamente, o sumo
Sacerdote faz aquilo que fez uma vez sobre a cruz, oferecendo-se todo ao Pai,
vítima agradabilíssima. "Uma... e idêntica é a vítima: aquele mesmo, que agora
oferece pelo ministério dos sacerdotes, se ofereceu então sobre a cruz; é
diferente apenas, o modo de fazer a oferta".(59)
62.
Idêntico, pois, é o sacerdote, Jesus Cristo, cuja sagrada pessoa é representada
pelo seu ministro. Este, pela consagração sacerdotal recebida, assemelha-se ao
sumo Sacerdote e tem o poder de agir em virtude e na pessoa do próprio
Cristo;(60) por isso, com sua ação sacerdotal, de certo modo, "empresta a Cristo
a sua língua, e lhe oferece a sua mão".(61)
63. Também idêntica é a vítima, isto é, o divino
Redentor, segundo a sua humana natureza e na realidade do seu corpo e do seu
sangue. Diferente, porém, é o modo pelo qual Cristo é oferecido. Na cruz, com
efeito, ele se ofereceu todo a Deus com os seus sofrimentos, e a imolação da
vítima foi realizada por meio de morte cruenta livremente sofrida; no altar, ao
invés, por causa do estado glorioso de sua natureza humana, "a morte não tem
mais domínio sobre ele"(62) e, por conseguinte, não é possível a efusão do
sangue; mas a divina sabedoria encontrou o modo admirável de tornar manifesto o
sacrifício de nosso Redentor com sinais exteriores que são símbolos de morte. Já
que, por meio da transubstanciação do pão no corpo e do vinho no sangue de
Cristo, têm-se realmente presentes o seu corpo e o seu sangue; as espécies
eucarísticas, sob as quais está presente, simbolizam a cruenta separação do
corpo e do sangue. Assim o memorial da sua morte real sobre o Calvário repete-se
sempre no sacrifício do altar, porque, por meio de símbolos distintos, se
significa e demonstra que Jesus Cristo se encontra em estado de
vítima.
Ven. PIUS XII : The august sacrifice of the altar, then, is no mere empty commemoration of the passion and death of Jesus Christ, but a true and proper act of sacrifice, whereby the High Priest by an unbloody immolation offers Himself a most acceptable victim to the Eternal Father, as He did upon the cross. "It is one and the same victim; the same person now offers it by the ministry of His priests, who then offered Himself on the cross, the manner of offering alone being different.
MEDIATOR
DEI
ENCYCLICAL OF POPE PIUS XIION THE SACRED LITURGY
66. The mystery of the most Holy Eucharist
which Christ, the High Priest instituted, and which He commands to be
continually renewed in the Church by His ministers, is the culmination and
center, as it were, of the Christian religion. We consider it opportune in
speaking about the crowning act of the sacred liturgy, to delay for a little
while and call your attention, Venerable Brethren, to this most important
subject.
67. Christ the Lord, "Eternal Priest
according to the order of Melchisedech,"[56] "loving His own who were of the
world,"[57] "at the last supper, on the night He was betrayed, wishing to leave
His beloved Spouse, the Church, a visible sacrifice such as the nature of men
requires, that would re-present the bloody sacrifice offered once on the cross,
and perpetuate its memory to the end of time, and whose salutary virtue might be
applied in remitting those sins which we daily commit, . . . offered His body
and blood under the species of bread and wine to God the Father, and under the
same species allowed the apostles, whom he at that time constituted the priests
of the New Testament, to partake thereof; commanding them and their successors
in the priesthood to make the same offering."[58]
68. The august sacrifice of the altar,
then, is no mere empty commemoration of the passion and death of Jesus Christ,
but a true and proper act of sacrifice, whereby the High Priest by an unbloody
immolation offers Himself a most acceptable victim to the Eternal Father, as He
did upon the cross. "It is one and the same victim; the same person now offers
it by the ministry of His priests, who then offered Himself on the cross, the
manner of offering alone being different."[59]
69. The priest is the same, Jesus Christ,
whose sacred Person His minister represents. Now the minister, by reason of the
sacerdotal consecration which he has received, is made like to the High Priest
and possesses the power of performing actions in virtue of Christ's very
person.[60] Wherefore in his priestly activity he in a certain manner "lends his
tongue, and gives his hand" to Christ.[61]
Ven. PIO XII : El Augusto Sacrificio del Altar no es; pues, una pura y simple conmemoración de la Pasión y Muerte de Jesucristo, sino que es un Sacrificio propio y verdadero, en el cual, inmolándose incruentamente el Sumo Sacerdote, hace lo que hizo una vez en la Cruz, ofreciéndose todo El al Padre, Víctima gratísima. «Una... y la misma, es la Víctima; lo mismo que ahora se ofrece por ministerio de los Sacerdotes, se ofreció entonces en la Cruz; sólo es distinto el modo de hacer el ofrecimiento»
PARTE SEGUNDA
EL CULTO
EUCARÍSTICO.
I. Naturaleza
del Sacrificio Eucarístico
A) MOTIVO DE TRATAR ESTE
TEMA
84. El Misterio de la
Santísima Eucaristía, instituida por el Sumo Sacerdote, Jesucristo, y renovada
constantemente por sus ministros, por obra de su voluntad, es como el compendio
y el centro de la religión cristiana. Tratándose de lo más alto de la Sagrada
Liturgia, creemos oportuno, Venerables Hermanos, detenernos un poco y atraer
Vuestra atención a este gravísimo argumento.
B) EL
SACRIFICIO EUCARÍSTICO
1º. Institución.
85. Cristo, Nuestro Señor,
«Sacerdote eterno según el orden de Melchisedec» (Sal. 109, 4)) que «habiendo
amado a los suyos que estaban en el mundo» (Juan, 13, 1), «en la última cena, en
la noche en que era traicionado, para dejar a la Iglesia, su Esposa amada, un
sacrificio visible -como lo exige la naturaleza de los hombres-, que
representase el sacrificio cruento que había de llevarse a efecto en la Cruz, y
para que su recuerdo permaneciese hasta el fin de los siglos y fuese aplicada su
virtud salvadora a la remisión de nuestros pecados cotidianos... ofreció a Dios
Padre su Cuerpo y su Sangre, bajo las especies del pan y del vino, y las dio a
los Apóstoles, entonces constituidos en Sacerdotes del Nuevo Testamento, a fin
de que bajo estas mismas especies lo recibiesen, mientras les mandaba a ellos y
a sus sucesores en el Sacerdocio, el ofrecerlo» (5).
2º.
Naturaleza.
a) No es simple
conmemoración.
86. El Augusto Sacrificio del
Altar no es; pues, una pura y simple conmemoración de la Pasión y Muerte de
Jesucristo, sino que es un Sacrificio propio y verdadero, en el cual,
inmolándose incruentamente el Sumo Sacerdote, hace lo que hizo una vez en la
Cruz, ofreciéndose todo El al Padre, Víctima gratísima. «Una... y la misma, es
la Víctima; lo mismo que ahora se ofrece por ministerio de los Sacerdotes, se
ofreció entonces en la Cruz; sólo es distinto el modo de hacer el ofrecimiento»
(6).
b) Comparación con el de la
Cruz.
1) Idéntico
Sacerdote.
87. Idéntico, pues, es el
Sacerdote, Jesucristo, cuya Sagrada Persona está representada por su ministro.
Este, en virtud de la consagración sacerdotal recibida, se asimila al Sumo
Sacerdote y tiene el poder de obrar en virtud y en la persona del mismo Cristo;
por esto, con su acción sacerdotal, en cierto modo; «presta a Cristo su lengua;
le ofrece su mano» (7).
2) Idéntica
Víctima.
88. Igualmente idéntica es la
Víctima; esto es, el Divino Redentor; según su humana Naturaleza y en la
realidad de su Cuerpo y de su Sangre.
3) Distinto
modo.
89. Diferente, en cambio, es
el modo en que Cristo es ofrecido. En efecto, en la Cruz, El se ofreció a Dios
todo entero, y le ofreció sus sufrimientos y la inmolación de la Víctima fue
llevada a cabo por medio de una muerte cruenta voluntariamente sufrida; sobre el
Altar, en cambio, a causa del estado glorioso de su humana Naturaleza, «la
muerte no tiene ya dominio sobre El» (Rom. 6, 9) y, por tanto, no es posible la
efusión de la sangre; pero la divina Sabiduría han encontrado el medio admirable
de hacer manifiesto el Sacrificio de Nuestro Redentor con signos exteriores, que
son símbolos de muerte. Ya que por medio de la Transubstanciación del pan en el
Cuerpo y del vino en la Sangre de Cristo, como se tiene realmente presente su
Cuerpo, así se tiene su Sangre; así, pues, las especies eucarísticas, bajo las
cuales está presente, simbolizan la cruenta separación del Cuerpo y de la
Sangre. De este modo, la conmemoración de su muerte, que realmente sucedió en el
Calvario, se repite en cada uno de los sacrificios del altar, ya que por medio
de señales diversas se significa y se muestra Jesucristo en estado de
víctima.
VEN. PIE XII : Il est un véritable renouvellement du sacrifice de la croix: Le saint sacrifice de l’autel n’est donc pas une pure et simple commémoration des souffrances et de la mort de Jésus-Christ, mais un vrai sacrifice, au sens propre, dans lequel, par une immolation non sanglante, le Souverain Prêtre fait ce qu’il a fait sur la croix, en s’offrant lui-même au Père éternel comme une hostie très agréable. " La victime est la même ; celui qui maintenant offre par le ministère des prêtres est celui qui s’offrit alors sur la croix ; seule la manière d’offrir diffère ".
de Sa Sainteté
le Pape PIE XII
II LE CULTE EUCHARISTIQUE
I. NATURE DU SACRIFICE EUCHARISTIQUE
Le point culminant et comme le centre de la religion
chrétienne est le mystère de la très sainte Eucharistie que le Christ, Souverain
Prêtre, a instituée, et qu’il veut voir perpétuellement renouvelé dans l’Église
par ses ministres. Comme il s’agit de la matière principale de la liturgie, Nous
estimons utile de Nous y attarder quelque peu et d’attirer votre attention,
Vénérables Frères, sur ce sujet très important.
Le Christ, notre Seigneur, " prêtre éternel selon l’ordre
de Melchisédech " (Ps CIX, 4), " ayant aimé les siens qui étaient dans le monde
" (Jn XIII, 1), " durant la dernière Cène, la nuit où
il fut trahi, voulut, comme l’exige la nature humaine, laisser à l’Église, son
Épouse bien-aimée, un sacrifice visible, pour représenter le sacrifice sanglant
qui devait s’accomplir une fois seulement sur la croix, afin donc que son
souvenir demeurât jusqu’à la fin des siècles et que la vertu en fût appliquée à
la rémission de nos péchés de chaque jour… Il offrit à Dieu son Père son corps
et son sang sous les apparences du pain et du vin, symboles sous lesquels il les
fit prendre aux apôtres, qu’il constitua alors prêtres du Nouveau Testament, et
il ordonna, à eux et à leurs successeurs, de l’offrir " (Conc. Trid., Sess. XXII, cap. 1).
Il est un véritable renouvellement du sacrifice de la
croix:
Le saint sacrifice de l’autel n’est donc pas une pure et
simple commémoration des souffrances et de la mort de Jésus-Christ, mais un vrai
sacrifice, au sens propre, dans lequel, par une immolation non sanglante, le
Souverain Prêtre fait ce qu’il a fait sur la croix, en s’offrant lui-même au
Père éternel comme une hostie très agréable. " La victime est la même ; celui
qui maintenant offre par le ministère des prêtres est celui qui s’offrit alors
sur la croix ; seule la manière d’offrir diffère ". (Ibid. cap. 2)
a. Prêtre identique
C’est donc le même prêtre, Jésus-Christ, mais dont la
personne sacrée est représentée par son ministre, celui-ci, en effet, par la
consécration sacerdotale qu’il a reçue, est assimilé au Souverain Prêtre et
jouit du pouvoir d’agir avec la puissance et au nom du Christ lui-même (Cf. S.
Thomas, Summa theol. IIIa, q. 22, a. 4.). C’est pourquoi par son action
sacerdotale, d’une certaine manière, " il prête sa langue au Christ, il lui
offre sa main ". (Jean Chrysostome, In Ioann. Hom., 86, 4.)
b. Victime identique
La victime est également la même, à savoir le divin
Rédempteur, selon sa nature humaine et dans la vérité de son corps et de son
sang. La manière dont le Christ est offert est cependant différente. Sur la
croix, en effet, il offrit à Dieu tout lui-même et ses douleurs, et l’immolation
de la victime fut réalisée par une mort sanglante subie librement. Sur l’autel,
au contraire, à cause de l’état glorieux de sa nature humaine, " la mort n’a
plus d’empire sur lui " (Rm VI, 9), et, par
conséquent, l’effusion du sang n’est plus possible ; mais la divine sagesse a
trouvé un moyen admirable de rendre manifeste le sacrifice de notre Rédempteur
par des signes extérieurs, symboles de mort. En effet, par le moyen de la
transsubstantiation du pain au corps et du vin au sang du Christ, son corps se
trouve réellement présent, de même que son sang, et les espèces eucharistiques,
sous lesquelles il se trouve, symbolisent la séparation violente du corps et du
sang. Ainsi le souvenir de sa mort réelle sur le Calvaire est renouvelé dans
tout sacrifice de l’autel, car la séparation des symboles indique clairement que
Jésus-Christ est en état de victime.
Ven. PIO XII : Cristo Signore, «sacerdote in eterno secondo l'ordine di Melchisedec» che, «avendo amato i suoi che erano nel mondo», «nell'ultima cena, nella notte in cui veniva tradito, per lasciare alla Chiesa sua sposa diletta un sacrificio visibile - come lo esige la natura degli uomini - che rappresentasse il sacrificio cruento, che una volta tanto doveva compiersi sulla Croce, e perché il suo ricordo restasse fino alla fine dei secoli, e ne venisse applicata la salutare virtù in remissione dei nostri quotidiani peccati, offrì a Dio Padre il suo Corpo e il suo Sangue sotto le specie del pane e del vino e ne diede agli Apostoli allora costituiti sacerdoti del Nuovo Testamento, perché sotto le stesse specie lo ricevessero, mentre ordinò ad essi e ai loro successori nel sacerdozio, di offrirlo».
PIO PP. XII
SERVO DEI SERVI DI DIO
LETTERA ENCICLICA
MEDIATOR DEI
Parte II.
Il Culto Eucaristico
Il mistero della Santissima Eucaristia, istituita dal Sommo
Sacerdote Gesù Cristo e rinnovata in perpetuo per sua volontà dai suoi ministri,
è come la somma e il centro della religione cristiana. Trattandosi del culmine
della sacra Liturgia, riteniamo opportuno, Venerabili Fratelli, indugiare
alquanto e richiamare la vostra attenzione su questo gravissimo argomento.
Il Sacrifizio Eucaristico
Cristo Signore, «sacerdote in eterno secondo l'ordine di
Melchisedec» che, «avendo amato i suoi che erano nel mondo», «nell'ultima cena,
nella notte in cui veniva tradito, per lasciare alla Chiesa sua sposa diletta un
sacrificio visibile - come lo esige la natura degli uomini - che rappresentasse
il sacrificio cruento, che una volta tanto doveva compiersi sulla Croce, e
perché il suo ricordo restasse fino alla fine dei secoli, e ne venisse applicata
la salutare virtù in remissione dei nostri quotidiani peccati, offrì a Dio Padre
il suo Corpo e il suo Sangue sotto le specie del pane e del vino e ne diede agli
Apostoli allora costituiti sacerdoti del Nuovo Testamento, perché sotto le
stesse specie lo ricevessero, mentre ordinò ad essi e ai loro successori nel
sacerdozio, di offrirlo».
L'augusto Sacrificio dell'altare non è, dunque, una pura e
semplice commemorazione della passione e morte di Gesù Cristo, ma è un vero e
proprio sacrificio, nel quale, immolandosi incruentamente, il Sommo Sacerdote fa
ciò che fece una volta sulla Croce offrendo al Padre tutto se stesso, vittima
graditissima. «Una . . . e identica è la vittima; egli medesimo, che adesso
offre per ministero dei sacerdoti, si offrì allora sulla Croce; è diverso
soltanto il modo di fare l'offerta».
Identico, quindi, è il sacerdote, Gesù Cristo, la cui sacra
persona è rappresentata dal suo ministro. Questi, per la consacrazione
sacerdotale ricevuta, assomiglia al Sommo Sacerdote, ed ha il potere di agire in
virtù e nella persona di Cristo stesso; perciò, con la sua azione sacerdotale,
in certo modo «presta a Cristo la sua lingua, gli offre la sua mano».
Parimenti identica è la vittima, cioè il Divin Redentore,
secondo la sua umana natura e nella realtà del suo Corpo e del suo Sangue.
Differente, però, è il modo col quale Cristo è offerto. Sulla Croce, difatti,
Egli offrì a Dio tutto se stesso e le sue sofferenze, e l'immolazione della
vittima fu compiuta per mezzo di una morte cruenta liberamente subita;
sull'altare, invece, a causa dello stato glorioso della sua umana natura, «la
morte non ha più dominio su di Lui» e quindi non è possibile l'effusione del
sangue; ma la divina sapienza ha trovato il modo mirabile di rendere manifesto
il sacrificio del nostro Redentore con segni esteriori che sono simboli di
morte. Giacché, per mezzo della transustanziazione del pane in corpo e del vino
in sangue di Cristo, come si ha realmente presente il suo corpo, così si ha il
suo sangue; le specie eucaristiche poi, sotto le quali è presente, simboleggiano
la cruenta separazione del corpo e del sangue. Così il memoriale della sua morte
reale sul Calvario si ripete in ogni sacrificio dell'altare, perché per mezzo di
simboli distinti si significa e dimostra che Gesù Cristo è in stato di
vittima.
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